AS ESCALAS
Coloquei os pés na Europa em
grande estilo, entrando na União Europeia por Amsterdã. Tivemos algumas horas
de escala no aeroporto e resolvemos fazer um passeio ao centro da cidade. Foi
um pouco corrido, mas tiramos umas 3 horas para caminhar entre os jardins e
casas de Amsterdã. Não não fomos a nenhum
ponto turístico como museus, por exemplo, por medo de perder o avião. Mas
poderíamos ter, tranquilamente, feito um passeio de barco pelos canais. A
escala era de 8 horas, daria tempo suficiente.
Centro de Amsterdã. |
Mas, enfim, tudo na primeira vez
é perdoável. Pra quem for a Amsterdã e tiver escala longa, aproveite. Dá tempo.
Não se gasta mais do que 15 minutos para chegar ao centro da cidade. A cidade
em si é muito linda. Caminhar pelas ruas, atravessar as pontes que cortam os
canais e tirar muitos fotos, já compensa. Mas quero voltar, claro, com mais
tempo. Não posso dizer que conheci da cidade, apenas passei por lá. Quero ver
mais, ir ao interior, ver os moinhos, conhecer os campos de cultivo de tulipas.
Mas pra isso é preciso tempo, né?
Estacionamento de bicicletas. |
Minha mãe ficou impressionada com
a quantidade de bicicletas. É muita coisa. Eu fiquei fascinada com a
organização dos estacionamentos. Eu, sinceramente, perderia minha bike ali, com
certeza. Adorei a arquitetura, os prédios são maravilhosos. Alguns
pareciam ter efeitos que enganavam os olhos. Gostei, também, das casas
flutuantes. Numa delas duas senhoras tomavam um lanche
na “varanda”. Ao contrário de Veneza, os canais de Amsterdã não fediam. Mas, em
compensação dava para sentir o cheiro de maconha em alguns lugares pelos quais passei.
O consumo lá é liberado. Nada contra quem fuma, mas sou alérgica e acabei dando
uns espirros nada elegantes, próxima aos fumantes.
Casa flutuante (achei linda). |
E já que comecei falando das
escalas, vou pular para o final da viagem, para minha escala em Paris. Passei
22 duas horas na capital mais famosa do mundo e que, com certeza, merece o
apelido de Cidade Luz. Olha, foi rápido. Chegamos ao hotel por volta das 18
horas, nos acomodamos, paramos numa padaria para lanchar e ficamos rodando na
cidade até as 23 h, mais ou menos.
O hotel era muito simples, mas bem localizado, limpo e confortável. Ideal para uma escala ou para poucos dias de viagem. Ele ficava em frente a uma linda igreja, do século XIX, se não me engano, que justamente atende à comunidade de língua portuguesa. Na Igreja há missas em português aos domingos. Legal, né?
Esta é a Igreja da qual eu falei, o Hotel Roi René, na Place du Dr Félix Lobligeois, onde ficamos, fica na rua à direita. |
O que falam de Paris é verdade: é
uma cidade linda, mas, também muito cara. Mas como eu ia ficar poucas horas,
com meu grupo, não posso dizer que gastei muito. Na verdade, gastei
pouquíssimo. Caminhamos um pouco pelas ruas para admirar os edifícios (lindos
por sinal) e depois tomamos um taxi para ir ao ponto que todas nós concordamos
ser prioridade: a Torre Eiffel. No caminho, o taxista, muito simpático, nos
mostrou outros pontos. Cortamos a Champs-Élysées e eu pude ver de longe o Arco
do Triunfo. Passamos pela Place de la Concorde, pelo Opera Garnier e outros
monumentos cujos nome não me recordo agora.
Caminhando pelas movimentas ruas de Paris! |
Chegamos à torre ainda dia. Ah,
pra quem não sabe da primavera para o verão os dias ficam mais longos na
Europa. O anoitecer em Paris, por exemplo, foi por volta das 21h. Não dá pra
descrever a sensação. Parecíamos crianças chegando a um parque de diversões. A
torre Eiffel é magnífica, em vários sentidos. Dava vontade de ficar
fotografando sem parar.
Quando anoiteceu, ela ficou iluminada e ainda mais
bonita. Para fechar a noite, quando saíamos, ela começou a piscar como uma
arvore de natal, cheia de luzes piscando. Ana Cristina disse que ela pisca de
hora em hora. É de tirar o fôlego. Foi uma das melhores experiências que tive,
e que devo repetir, porque assim como a Holanda, quero conhecer melhor Paris e
outras cidades francesas. Além disso, há pessoas lá que quero encontrar e
eventos dos quais quero participar já há algum tempo.
Primeira foto que eu tirei da Torre Eiffel, logo abaixo dela. Eu me senti tão pequena! |
Valeu ainda por ter reencontrado
o Padre Eduardo, nosso amigo que está fazendo mestrado em Paris. Ele nos deu
preciosas dicas e passamos com ele algumas horas agradáveis. Gostaria de ter
feito outras coisas, mas como estava um pouco frio e o dia tinha sido
cansativo, fica para uma próxima vez. A Cidade Luz certamente vai me ver de
novo.
Finalizando esta parte, eu
recomendo que, quem esteja com tempo e queira conhecer mais lugares, faça voos
com escala. Escalas de mais de 8 horas, de preferência. Não é difícil sair do
aeroporto. É um desembarque normal. Você já vai estar em posse do seu cartão de
embarque e o retorno é tranquilo. Claro, sempre chegue pelo menos umas duas
horas antes do embarque, não se arrisque desnecessariamente.
Na próxima postagem, a cereja do
bolo: Portugal!
Um comentário:
Impressionante a foto do estacionamento de bikes!
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