sábado, 29 de dezembro de 2012

SIMPÓSIO TEMÁTICO SOBRE HISTÓRIA E QUADRINHOS APROVADO PARA O SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA DE 2013



ST:  História e Quadrinhos: Pesquisa e Ensino em História e as Interações com a Nona Arte

Coordenadores: GÊISA FERNANDES D´OLIVEIRA (Doutor(a) - Observatório de Histórias em Quadrinhos/USP)


Resumo: Visando dar continuidade ao trabalho realizado no XXVI Simpósio Nacional de História, o ST História e Quadrinhos se propõe a discutir os limites da representação histórica e a construção de narrativas históricas e ficcionais nas Histórias em Quadrinhos (HQs). 

A proposta compreende os seguintes subtemas:
  • Tudo é História (em quadrinhos)?: registro histórico e ficção;
  • Documentação em quadrinhos: HQs, fidelidade histórica e memória;
  • Teoria e metodologia para o uso das HQs como fonte primária em História; 
  • História, HQs e Estudos Culturais;
  • A nova História (em quadrinhos): HQs e práticas sociais;
  • HQs e o ensino de História: propostas, usos, experiências; 
  • Os donos da História: o papel das HQs na história das mídias; 
  • História das histórias em quadrinhos: novas abordagens;
  • “Quem conta um quadro...”: HQs e os novos recursos didáticos para o ensino de História
Justificativa: As Histórias em Quadrinhos são um bom exemplo da influência das linguagens na formação de saberes históricos. Estes, por sua vez, se dispersam em programas de cultura (SCHMIDT, 2000) diversos que muitas vezes reforçam a separação entre saberes dominantes e saberes periféricos, discursos competentes e linguagens desqualificadas.

Os saberes dominados (FOUCAULT, 2004) podem ser definidos como: 1) conteúdos históricos que passam despercebidos em coerências funcionais ou em sistematizações formais e 2) série de saberes, previamente “desqualificados como não competentes ou insuficientemente elaborados: saberes ingênuos, hierarquicamente inferiores, saberes abaixo do nível requerido de conhecimento ou de cientificidade.” (FOUCAULT, 2004, p.170)

A expansão e diferenciação dos suportes trazem, por sua vez, novos problemas ao ensino e à pesquisa em História. O uso de Histórias em Quadrinhos em livros didáticos, ou como fonte primária em dissertações ou teses são exemplos das mudanças ocorridas no discurso científico.

Os objetos de análise histórica mudaram, bem como a relação que se pode estabelecer com eles, a ponto de podermos encará-los, se assim o desejarmos, ora com o distanciamento indispensável à crítica, ora com a aproximação necessária para a fruição. 

A boa acolhida ao Simpósio Temático em sua primeira edição gerou frutos, como a formação de novas parcerias entre pesquisadores, provando a necessidade de espaços de discussão e reflexão sobre o tema. A inclusão das Histórias em Quadrinhos como documentação válida para o entendimento de questões pertinentes à pesquisa e ao ensino de História renova o diálogo entre linguagens e disciplinas acadêmicas, para proveito de ambas.


XXVII Simpósio Nacional de História ocorrerá de 22 a 26 de julho de 2013 na UFRN, em Natal - RN. Mais informações, clicando aqui!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Reavendo meus contatos


Pessoal, fiquei 10 dias sem meu computador. O HD dele simplesmente parou e eu quase perdi tudo que tinha (e é muita coisa, mesmo, algo perto de 300 GB). 

Mas deu tudo certo e o prejuízo não foi grande. Acontece que eu fiquei sem meus arquivos do Outlook, tanto e-mails quanto mensagens arquivadas. Por isso, se alguém que recebe mensagens do blog ou que já mantinha contato comigo quiser me reenviar seu endereço de e-mail, é só escrever para nogueira.natania@gmail.com para que eu possa atualizar meu banco de dados.

Abraços e Boas Festas!!

Preservação do patrimônio arquitetônico em Leopoldina

Rua Barão de Cotegipe
No dia 19 de dezembro saiu uma reportagem no MG TV, na TV Integração, filiada à Rede Globo, sobre a falta de preservação do patrimônio arquitetônico de Leopoldina. A reportagem foi motivada pelo texto publicado no Jornal Leopoldinense, no dia 13 de dezembro, acerca de preocupação da pesquisadora Nilza Cantoni sobre o patrimônio histórico da cidade, que tem se perdido com o tempo.

O jornal entrou em contato com ela e ela indicou a OSCIP Felizcidade como sendo uma referência, dado o excelente trabalho realizado com a publicação da Revista Eletrônica que reúne documentos sobre a cidade, desde o século XIX. A reportagem foi feita no dia 18 de dezembro e veiculada no dia 19 de dezembro. Nela, falamos, eu. José Gabriel e Renata Arantes, um pouquinho sobre a questão da destruição do patrimônio arquitetônico em Leopoldina e o que vem causando uma gradativa descaracterização da cidade, principalmente na Rua Barão de Cotegipe. 

Oras, pode haver progresso sem destruição do patrimônio. Infelizmente, as pessoas não entendem que quando descaracterizam a cidade estão, também, abrindo mão de várias vantagens que vem com a preservação. Leopoldina é uma cidade bonita, que tem sua singularidade em seus casarões, seu calçamento, sua arborização. O turista que vêm à nossa cidade considera isso um atrativo. É o charme de Leopoldina. Se nós começarmos a destruir aquilo que nos caracteriza, estamos destruindo, também, a possibilidade de aumentar o rendimento do comércio, dos hotéis e restaurantes. Quando não tivermos mais atrativos, o que vaio atrair nossos turistas? O que vai fazer nossos primos, tios e amigos desejarem vir passar as férias com suas famílias aqui? O calor?

São alguns pontos que devem ser levados em consideração. Mas não devemos esquecer, também, que não basta o desejo de preservar, é necessário incentivo. O que o morador ganha caso sua casa seja tombada? Ele tem desconto no IPTU? O que o comerciante ganha ao preservar a fachada da sua loja e evitar a poluição visual? É preciso que se criem leis de incentivo, aí então, ao invés de termos apenas quatro imóveis tombados, teremos quarenta.

Infelizmente, o que tem acontecido é uma corrida para se "desfigurar" ou "demolir" o casario, com medo de que ele seja tombado pelo município (histeria desnecessária, visto que faz tempo que não se tomba nada por aqui). Basta andar pelas ruas mais antigas da cidade e você irá encontrar um exemplo do que eu estou falando.

Para ler a reportagem sobre o descaso com a preservação do patrimônio, clique aqui. Para assistir o vídeo sobre a reportagem, clique aqui.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Vídeos de regorço para o oitavo ano

Os vídeo são sobre Revolta da Chibata, Revolta da Vacina, Tenentismo, Semana da Arte Moderna e Crise do Café. Assista os vídeos com atenção, depois, e deixe-os "rodando" enquanto estiver fazendo outra atividade. Ouvir ajuda a fixar o conteúdo.










sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A Importância do ensino de História Local

Slide com minha apresentação no CEFET  hoje, sobre ensino de História Local. Agora estou um pouco sem tempo, mas amanhã faço uma postagem com mais detalhes e algumas fotos.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Aprovado projeto que regulamenta profissão de historiador

Aprovação deixa projeto muito próximo de uma realidade concreta. Entenda a situação.

O Senado aprovou nesta quarta-feira (7) projeto que regulamenta a profissão de historiador. O PLS 368/09, do senador Paulo Paim (PT-RS), estabelece que o exercício é privativo dos diplomados em cursos de graduação, mestrado ou doutorado em História. Os historiadores poderão atuar como professores de História nos ensinos básico e superior; em planejamento, organização, implantação e direção de serviços de pesquisa histórica; e no assessoramento voltado à avaliação e seleção de documentos para fins de preservação.

Aprovado nas comissões de Assuntos Sociais (CAS); de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ); e de Educação, Cultura e Esporte (CE),  o projeto recebeu emenda, em Plenário, do senador Alvaro Dias (PSDB-PR) que retirou do texto original a referência aos locais onde o trabalho do historiador poderia ser desempenhado.

Discussão
Assim como Pedro Taques (PDT-MT), o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) votou contra o projeto. Ele considerou "um profundo equívoco" dar exclusividade em atividades de ensino e pesquisa, seja em graduação ou pós-graduação, apenas para quem tem formação em História. Na opinião do parlamentar, a situação cria "absurdos" como impedir que economistas, sociólogos, diplomatas ou outros profissionais qualificados ministrem a disciplina, havendo o risco de "engessar" o ensino da História.

– [A História] É a investigação sobre a evolução das sociedades humanas que tem que ser vista sob os mais diferentes prismas. História é política. História é vida. História é pluralismo. Não pode ser objeto de um carimbo profissional – argumentou.

Aloysio Nunes ainda condenou o que chamou de "reserva de mercado" dos profissionais com curso superior em História e a formação de uma "República Corporativa do Brasil", onde cada profissão exige "seu nicho de atividade exclusiva em prejuízo da universalidade do conhecimento".

Capacitação
Já a senadora Ana Amélia (PP-RS) defendeu o projeto ao ler relatório do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), aprovado na CCJ, em que este declara que "a omissão do legislador pode permitir que pessoas inabilitadas no exercício profissional coloque em risco valores, objetos ou pessoas."

O texto ressalta ainda a relevância do papel do historiador na sociedade, com "impactos culturais e educativos" capazes de ensejar "a presença de normas regulamentadoras" da profissão. E conclui que não pode permitir que o campo de atividade desses profissionais seja ocupado por pessoas de outras áreas, muitas delas regulamentadas, mas sem a capacitação necessária para exercer o trabalho.

A matéria segue agora para votação na Câmara dos Deputados.


PUBLICADO NO CAFÉ HISTÓRIA

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Especial Ditadura Militar: A Guerrilha do Araguaia

Vou passar esta semana para meus alunos do nono ano, que estão estudando ditadura militar, esta reportagem sobre a Guerrilha do Araguaia.












segunda-feira, 8 de outubro de 2012

III OLIMPÍADA LATINO-AMERICANA DE FILOSOFIA

Ocorreu semana passada, em Petrópolis. Duas alunas do Colégio Imaculada Conceição participaram. O tema foi "Qual o custo social do progresso". Participaram alunos do ensino médio de várias partes do país, além de alunos e professores do Uruguai, Argentina e Peru. 

Veja o vídeo preparado pelas alunas que participaram representando Leopoldina e que foi apresentado no dia 04 de outubro:



Na Olimpíada de Filosofia não há vencedores. O objetivo é fazer os jovens pensarem e interagirem. O clima foi descontraído nos três dias que duraram o evento. Na programação havia palestras, momentos culturais e debates que envolveram todos os participantes. 

A programação cultural foi rica. No dia 04 de outubro assistimos gratuitamente ao espetáculo Som e Luz. Na noite de 05 de outubro, sexta-feira, os participantes foram presenteados com um show de música, inspirado em Luiz Gonzaga, no Palácio de Cristal. 

Espetáculo Som e Luz

Parabéns para Mariana e Ana Carolina, que tiveram iniciativa e souberam representar bem sua escola e nossa cidade. Agradecimentos especiais à amiga Nilza Cantoni, que nos recebeu em sua casa e nos acompanhou durante todo o evento.

Ana Carolina e Mariana no Palécio de Cristal

 Assista o vídeo com a apresentação das meninas, no dia 04 de outubro:



domingo, 30 de setembro de 2012

Democracia e progresso

Achei este vídeo acidentalmente, mas acho que ele tem tudo da ver com o momento que estamos vivendo agora, às vésperas da eleição que definirá o rumo do nosso município nos próximos 4 anos. Assista e reflita sobre o seu papel como cidadão.


Vídeo sobre imperialismo no século XIX


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Roda Viva com Robert Darnton

O Históriado Robert Darnton, de o "Grande Massacre dos Gatos". participou do programa Roda Viva, no dia 24 de setembro de 2012. Assista o programa na íntegra!


domingo, 23 de setembro de 2012

O valor dado aos livro: a Biblioteca do Leopoldinense

Lendo "O Leopoldinese", de 02 de junho de 1881, encontrei uma nota sobre uma doação de livro para a biblioteca daquele jornal. Achei curioso. A nota é elogiosa e dá à ação (de doar um livro) um valor enorme. 

É bom lembrar que o século XIX descobre na leitura e na instrução o caminho para o ideial de progresso e civilidade defendidos pela emergente sociedade burguesa. F. Costa Sobrinho é o fundador e diretor do jornal "O Leopoldinense"

Leia a notícia:


sábado, 22 de setembro de 2012

IMAGENS RARAS DA PARADA MILITAR DE 1946



Sinopse: Filmes históricos gravados pelo Signal Corps do exército americano durante a visita do General Dwight Eisenhower ao Brasil. São imagens raras, adormecidas lá no arquivo americano que mostram bem as cores de nossos uniformes em 1946, apenas um ano após o fim da Segunda Guerra Mundial e uma rara chance de ver o Marechal Dutra à cores. 
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=8k3N_bFypXI&feature=plcp 

Dica da amiga Nilza Cantoni

domingo, 16 de setembro de 2012

Escravidão em Leopoldina nas páginas de "O Leopoldinense"

O Leopoldinense. Leopoldina, 24 de abril de 1881,n. 29,  p. 04.
É possível encontrar no site da Biblioteca Nacional vários jornais digitalizados. Lá estão disponíveis para consulta exemplares do periódico "O Leopoldinense", entre os anos de 1881 e 1896. 

Com muitias informações sobre a lavoura e a sociedade Leopoldinense, o jornal traz, também, editoriais e notas sobre a questão da escravidão. Como era comum, na época, há vários relatos de escravos fugidos, assim como a descrição detalhada dos mesmo, o local de onde fugiram e dados dos proprietários. Um bom material não apenas para pesquisa mas para o ensino. Imagine o impacto que pode ter no aluno uma atividade sobre escravidão usando um relato local?

Para acessar o site, clique aqui!

Seminário Internacional Fazendo Gênero 10

O Seminário Internacional Fazendo Gênero 10 - Desafios Atuais dos Feminismos se realizará em Florianópolis, Santa Catarina,  entre 16 a 20 de setembro de 2013 e será promovido pelo Centro de Filosofia e Ciências Humanas, pelo Centro de Comunicação e Expressão, bem como por outros Centros da UFSC, em parceria com o Centro de Ciências Humanas e da Educação da UDESC.

O Fazendo Gênero 10 visa favorecer a articulação dos estudos de gênero com abordagens que envolvem outras categorias de análise como classe, raça, etnia, e gerações; criar espaços de troca de experiências e diálogo entre investigadoras/es acadêmicas/os e aquelas/es ligadas/os a outras entidades e aos movimentos sociais; incentivar a participação de estudantes de graduação e de pós-graduação nas discussões travadas no campo dos estudos feministas e de gênero, possibilitando uma formação mais qualificada na área, e produzir conhecimentos que possam resultar em material bibliográfico a ser publicado em livros e periódicos sobre o tema.

A concepção geral do evento parte de considerar que, apesar  dos avanços obtidos por meio das inúmeras lutas travadas pelas mulheres, muitos obstáculos persistem, alguns se re-configuraram, outros emergiram,  exigindo por isso mesmo o debate em torno dos Desafios Atuais dos Feminismos, os quais incluem, entre outros, a baixa participação das mulheres nas instâncias de poder político; as desigualdades de gênero no âmbito do trabalho e da distribuição de renda; as dificuldades enfrentadas no âmbito das lutas  pelo direito ao aborto; as violências domésticas e institucionais de gênero; a grave situação das mulheres, principalmente de baixa renda, nos contextos pós-coloniais e transmodernos;  as iniquidades em saúde; as contramarchas nas lutas pelos direitos LGBT e contra os efeitos de subordinação das interseções de gênero, classe, gerações e raça/etnia; as assimetrias de gênero no âmbito da participação das mulheres na produção do conhecimento científico; a inserção significativa das mulheres nas mobilidades contemporâneas, etc.

Mais informações, clicando aqui!

Atividade recreativa e cultural no fim de semana

Piquenique cultural, neste sábado, 15 de setembro, na Casa de Leitura. Combinei com os alunos do oitavo ano do Colégio Imaculada, da sala  205. Quem quisesse ir, levaria alguma coisa (doce, salgado refrigerante). Não é que foi bastante gente? Começamos às 08:30. Teve jogo de peteca, bola e outras brincadeiras. Até subir em pé de jabuticaba eles subiram. Foi divertido. Ficamos lá até quase  a hora de fechar. Teve direito até a assistir um documentário sobre cultura afro. Foi divertido, eu gostei muito. Temos que marcar mais  vezes.

Não valia ponto, não era atividade escolar, era apenas se divertir. Foram muitos alunos, acho que mais da metade da sala. O motivo era comemorar o bom resultado do 3º Bimestre. Este tipo de atividade faz falta. Sair do espaço escolar interagir em pé de igualdade (sem essa hierarquia professor /aluno). Vejam algumas fotos!





sábado, 15 de setembro de 2012

FECHANDO A 4ª FASE DA ONHB: ALGUMAS REFLEXÕES

Hoje encerramos nossa participação nesta fase da ONHB. Foram 5655 equipes disputando a 4ª etapa. Nesta 4ª estapa ficamos com duas equipes do Colégio Imaculada Conceição. Lamento que, pela primeira vez, a E.M. Judith Lintz Guedes Machado ficou fora da disputa sem atingir a quinta etapa. É algo para meditar. É preciso rever a forma como estou trabalhando o conteúdo e, se preciso, promover mudanças para o próximo ano.

Eu  estou mais ansiosa este ano do que em anos anteriores, ainda mais porque achei a tarefa um tanto complicada. Falar de conflitos é algo muito relativo. Algumas regiões ou cidades tem uma literara ampla sobre o assunto, já outras nem tanto. Se conseguirmos classificação quero ver como isso será avaliado. 

No caso das minhas equipes, conseguimos dois temos: disputas políticas na primeira república e disputa de fonteiras no período imperial. Mas isso só foi possível porque eu tinha minhas fontes e pude contar com a colaboração de amigos historiadores. Fico imaginando o que as demais equipes de Leopoldina se viraram. Possivelmente elegeram a história da Cruz Queimada como tema. Imagino, também, que algumas equipes de outras partes do Brasil, mesmo passando para a quinta fase, poderão ser prejudicadas na hora da análise da tarefa.

Nestas horas a gente pode perceber como faz falta uma memória preservada. Que monumentos nós temos que demarquem tais questões? E se os temos, onde estão? Isso faz difença e mostra como temos ainda que evoluir culturalmente.

Enfim, vamos aguardar para ver qual vai ser o resultado. Espero que seja positivo. Espero que possamos preencher os requisitos para competir de igual para igual com outras equipes de outras partes de Minas e do Brasil. Foi muito bom compartilhar do entusiasmo da minhas meninas. Espero que ainda possamos estar na competição em outubro.



Equipe Tributos Vorazes - 8º ano
Equipe Revolucionárias do CIC - 9º ano

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Documentos de Leopoldina: arquivo permanente. Onde estão?

Eu não sei responder a pergunta, mas posso garantir que não estão comigo. Até porque, eu teria que ter um espaço enorme, um prédio,  para poder colocar mais de 150 anos de documentos produzidos no município. Aliás, eu não tenho nem mesmo autoridade legal para ficar com estes documentos.

Mas tem me aborrecido o fato de que por várias vezes pessoas me procuraram ou entraram em contato comigo porque foram informadas de que eu estou com esta documentação. Como poderia estar? Eu comecei a mexer neles com autorização da prefeitura há alguns anos atrás, mas acabei parando sem ter acesso a nem 10 % da documentação e encontrando várias dificuldades.

Não sou responsável pelo arquivo, nem sei onde ele está e não entendo porque meu nome está sendo usado como se eu tivesse algum vínculo com ele. Realmente isto está me aborrecendo. Se o arquivo não está montado, se ele não está organizado, se não sabem onde estão os documentos, arrumem uma desculpa melhor do que dizer que estão com a Natania. Será que eu vou ter que recorrer ao Ministério Público?

Ora, tenha paciência!


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

sábado, 25 de agosto de 2012

O FUTURO DO PROFESSOR DE HISTÓRIA: BREVE REFLEXÃO

Acho a questão da formação de professores uma das mais importantes no momento. Tanto no que diz respeito à formação de professores de história (que tem tomado rumos obscuros, com a falta de profissionais), quanto ao que diz respeito à pesquisa em história. Sempre defendi que a pesquisa começa na escola, no dia a dia, incentivando os alunos a ter curiosidade a entender o que realmente é pesquisar, produzindo conhecimento. Nada mais dinâmico que o ensino aliado à pesquisa.  
O problema é que muitos pesquisadores (e cursos de pós-graduação) parecem achar que só se faz pesquisa na academia. Aí voltamos para a questão da formação: que profissional estamos formando? Acho que é algo no qual devemos refletir e algo fundamental, a meu ver para a sobrevivência da história enquanto disciplina.
Entra aí, também, a questão da valorização do profissional. Recentemente um aluno do ensino médio me disse que gostaria muito de fazer faculdade de história, mas como as perspetivas financeiras e a desvalorização do professor enquanto profissional pesam muito a família quer que ele invista em outra profissão e faça o curso de história quando não precisar se preocupar com dinheiro.
Talvez isso explique o porque de muitos cursos fecharem as portas, sem matrículas suficientes no vestibular para abrirem turma ( o que tem acontecido muito com faculdades particulares) e porque muitos graduandos tem quase horror quando lhes é sugerido que atuem na educação básica. Temos uma grande quantidade de doutores se acotovelando por uma vaga na docência superior, ao passo que faltam professores na educação básica.

Eu realmente tenho medo e sou pessimista com relação ao futuro do ensino de história (e quem me conhece sabe que pessimismo não combina comigo). Há grupos se organizando em torno do debate de temas como mestrado profissional, que acho muito válido, pois investe na questão da formação; há debates, também, acerca da valorização profissional do professor. No entanto, acho que a sociedade civil ainda não está falando alto o suficiente para que o Estado constituído, que regula profissões, que tem compromisso legal com a qualidade da educação possa ouvir.

Ou talvez ouça e ignore.

O fato é que estamos a beira do precipício: é preciso mobilizar e mudar. É preciso que o professor de história, e o magistério em seu todo, seja valorizado e se valorize. Isso tem que acontecer para que nossos jovens possam investir na sua vocação ao invés de trocar a realização profissional pela segurança financeira.

Evento sobre formação Educadores

A Faculdade de Educação da UFBA, preocupada com os rumos da formação de professores em exercício na Bahia e no Brasil, busca fortalecer os estudos sobre currículo e formação de professores através de diversos grupos de pesquisas ativos na universidade. O grupo FEP, em especial, tem buscado se consolidar como grupo e como referência aos estudos nesse campo específico de formação - a formação em exercício.

O II SEMFEP ocorrerá na cidade de Salvador, na Faculdade de Educação-FACED/UFBA com intenção de divulgar trabalhos desenvolvidos pelo grupo e por outras instituições do Estado. Por se tratar de uma temática em ascenção, a expectativa deste seminário é dar maior visibilidade ao que vem sendo produzido na Bahia sobre a temática de Formaçao em exercício de professores. Serão realizadas mesas de discussões, relatos de experiências, conferências, sessões de comunicação oral, e instalações.

Objetivo
Promover debates sobre a Formação de professores em Exercício nos cenários históricos e epistemológicos na contemporaneidade, abordagens que surgiram em torno de importantes questões no campo da Educação, como a eferverscência de propostas para a formação de professores desencadeado pela LDB 9.394/96 e pelo PNE de 2001.  Estabelecer intercâmbio entre instituições baianas sobre a formação docente, ampliando as redes de estudos e pesquisas sobre a temática da formação em exercício de professores.

MAIS INFORMAÇÕES, CLICANDO AQUI!

Solidariedade a Anita Prestes

Um absurdo que tem que ser denunciado. É uma irresponsabilidade colocar a imagem de uma pessoas inocente e defamá-la associando-a a um episódio deprimente da nossa história recente. Assista o video e entenda o que está acontecendo.



domingo, 19 de agosto de 2012

4 Olimpíada Nacional em História do Brasil


Começa nesta semana a 4 ª Olimpíada Nacional em História do Brasil, realizada pela UNICAMP. Infelizmente, tivemos duas equipes que não conseguiram se inscrever. Em 2009 e 2010, equipes da Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado ficaram entre as 300 melhores do Brasil, indo para a grande final. No ano de 2011 equipes do Colégio Imaculada e da Escola Municipal Judith Linz ficaram entre os 500 melhores do Brasil mas, infelizmente, não conseguiram vaga para a final. Este ano estamos dispostos a tentar novamente chegar em uma final, com mais de uma equipe e, se for, possível, das duas escolas. Estão participando alunos do 8º, 9º, 2º e 3º anos. Este ano teremos 12 equipes de concorrendo. São elas:

Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado

Equipe - Professora Judith Lintz
Delcilene Pereira Barbosa
Jessica Oliveira Almeida
Camilla Marcato Raimundo

Equipe -As Leopoldinenses
Alessandra Silva Bento
Patricia Mariano da Silva
Karolaine Soares Martins

Equipe - Os Conquistadores das Minas
Daniele Almeida Macedo
Amanda Silva de Almeida
Eberton Alvez Carvalho Montan

Colégio Imaculada Conceição

Equipe As Jacobinas do CIC
Laura Junqueira de Mello Reis
Hanna Policiano Serra de Almeida
Ingrid Carraro Pereira

Equipe -Petrova
Lucas Benício Lourenço Melo
Gabriella Vieira Amorim
Camilla Souza Monteiro

Equipe - SIBUNA
Matheus Fajardo Galvão
Felipe Salles
Eduarda Moura Moreira

Equipe -Tributos Vorazes
Bárbara Nunes Pontes
Julia Domingues Ferraz Jacob
Iara de Matos Oliveira 

Equipe - Nacionalistas do CIC
Alice Vasconcelos Correa
Carolina Saggioro Meissonier Passini
Mariana Oliveira 

Equipe -Revolucionárias do CIC
Laís Rodrigues de Souza
Júlia Pimentel Farage
Luísa Filgueira Pengo

Equipe -Santa Cândida - CIC
Lucas Gotardo MacharethLara Panza de Almeida
Barbara Ferreira dos Santos

Equipe -Regência Trina - CIC
Pedro Coutinho
Mariana Ávila d' Ornellas
Ana Carolina Santos

A 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil começará  segunda-feira, 20 de agosto, com o início da Primeira Fase Online. As salas das equipes serão liberadas a partir das 15h00 pelo Excelentíssimo Ministro da Educação, Dr. Aloízio Mercadante.

A cerimônia de abertura será realizada na Sala de Atos do Ministério da Educação e poderá ser acompanhada ao vivo, pela internet, no endereço http://pt-br.twitch.tv/mcunicamp

A partir deste horário todos os membros das equipes terão acesso à prova e às salas de equipe, utilizando o login e senha individuais cadastrados no site do Museu Exploratório de Ciências – Unicamp.



PALESTRA CANCELADA

A  Em consequência da greve das Universidades Federais o prof. Akkari teve que adiar sua vinda ao Brasil. Por esta razão, a palestra com que seria realizada aqui em Leopoldina no dia 01 de setembro foi cancelada e será remarcada para outra data.

domingo, 15 de julho de 2012

ENSINO DE HISTÓRIA E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: UMA BREVE REFLEXÃO


Durante uma mesa redonda que assisti no VIII Encontro Nacional Perspectivas do Ensino de História, na Unicamp, uma fala da professora Maria de Fátima Guimarães (USF) chamou minha atenção. A pesquisadora afirma que somos condicionados pelo pensamento dominante a acreditar que o que deve ser preservado são os símbolos da prosperidade e do progresso, como se patrimônio fosse apenas aquilo que marca a ação da elite. É a colonização do presente pelo passado. É a elite que escolhe o que deve ser lembrado e tombado.

Daí, o interesse pela grandeza arquitetônica do monumento. Ele deve lembrar a era de ouro, período que resguarda a prosperidade local, simboliza o florescimento ou a consolidação de grupos que detêm o poder econômico ou o poder decisório. Assim, quando promovemos o tombamento de prédios públicos, palacetes, catedrais e teatros estamos preservando a memória de um grupo e não a memória de toda uma comunidade.

Os espaços da memória são muito mais amplos. Eles podem ser encontrados nos campinhos de futebol frequentados por gerações e gerações de crianças; na casa de pau-a-pique onde seu João criou seus filhos e netos, onde dona Francisca benzeu os filhos dos vizinhos e de pessoas das quais ela mal sabia o primeiro nome.

A memória em si enfrenta uma série de percalços, de interrogações, presentes na historiografia em seu todo. Seu estudo, seja a partir de testemunhos, seja a partir de relatos, apresenta questionamentos acerca do valor da narrativa – seja ela oral ou escrita – a partir do “eu”, do sujeito histórico, da(s) forma(s) como ele(a) constrói suas lembranças, interpreta passagens da sua vida e o próprio contexto em que vive: “... não temos nada melhor que a memória para significar que algo aconteceu, ocorreu, se passou antes que declarássemos nos lembrar dela”. [1]  

Para Paul Ricoeur o que diferencia história e memória é o fato da história ser a narrativa que se preocupa com ações importantes, ao passo que a memória trata somente de coisas cotidianas. Para o autor, toda narração é narração de uma ação e, portanto, narra ações dos protagonistas. A partir da memória podemos, assim, adentrar à narrativa cotidiana de uma forma específica e própria, impossível de ser obtida por meio da análise de um documento oficial, por exemplo.

E esta narrativa se faz, também, por meio da cultura material. O patrimônio material é formado por um conjunto de bens culturais classificados segundo sua natureza: arqueológico, paisagístico e etnográfico; histórico; belas artes; e das artes aplicadas. Eles estão divididos em bens imóveis – núcleos urbanos, sítios arqueológicos e paisagísticos e bens individuais – e móveis – coleções arqueológicas, acervos museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos, videográficos, fotográficos e cinematográficos. 

Todos estes bens são depositórios da memória uma vez que são testemunhos do passado. O reconhecimento e a valorização do património é um direito de todo cidadão assim como o uso do patrimônio deve estar de acordo com os interesses da sociedade e não uma extensão dos interesses da elite.

Tão importante quanto restaurar e preservar, por exemplo, a casa onde morou Augusto dos Anjos, é preservar o que restou de uma vila operária ou um tipo de construção rústica que tenha marcado determinado período da nossa história. A última casa da vila Arminda, que fazia parte do patrimônio ferroviário de Leopoldina foi demolida recentemente teve seu processo de tombamento interrompido. 

Para a elite ela não representava um espaço importante da memória mas, para a cidade, era o último marco de uma época, testemunho de várias mudanças pelas quais a paisagem urbanística passou no último século. Entre os que defenderam sua demolição estava o argumento vazio de que ela não apresentava nenhuma relevância ou característica arquitetônica marcante que justificasse seu tombamento. 

É importante lembrar que o Plano Diretor Participativo de Leopoldina determina que sejam previstas ações para ações para preservação e recuperação do patrimônio ferroviário, essencial na história da cidade.[2]

Vila Arminda, Hotel Gomes e a estação ferroviária
(Fonte: Jornal Leopoldinense)
Presenciamos neste caso específico a colonização da memória: o que não representa a grandeza, que não marca a prosperidade da cidade e sua elite deve ser apagada. Assim, a memória Leopoldinense, e a de inúmeros outros municípios, vem sendo selecionada. Presenciamos há décadas o um grande silêncio construído no discurso acerca do nosso patrimônio histórico e cultural. Devemos levar em conta que o discurso é a prática social de produção e nele se reflete uma visão específica de mundo determinada, diretamente relacionada a seu autor(a) e à sociedade em que vive. [3] 
Temos, entretanto, um espaço onde o silêncio das camadas não privilegiadas pode ser quebrado, o discurso pode perder suas amarras e a memória pode ganhar um sentido mais amplo: a escola. Uma escola consciente da necessidade de se preservar nosso patrimônio histórico, nossa memória.
Mesmo que os prédios sejam demolidos a memória pode sobreviver por meio de imagens e de relatos. É necessário se implementar nas escolas, no ensino de história em especial, a valorização do conhecimento cotidiano. É preciso falar do passado como algo vivido e que pode permanecer vivo por meio dos relatos escritos, orais, imagéticos. É preciso ensinar que tão importante quanto conhecer a vida de um grande escritor ou um grande político é guardar a memória do seu João e da dona Francisca e romper com este ciclo infindável de colonização do passado. A memória precisa encontrar sua emancipação e este processo deve começar por meio da educação.


[1] RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Tradução: Alain François. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2007, p. 40.
[2] PLANO Diretor Participativo de Leopoldina: leitura da realidade municipal, p. 56. Disponível em http://www.camaradeleopoldina.mg.gov.br/arquivos/PlanoDiretorLeopoldina.pdf, acesso em 07/07/2012.
[3] OLIVEIRA, Geimes. Concepções de teorias do análise do discurso: da discursividade à criticidade textual. Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/701059, aceso em 10/09/2011.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Apresentação de comunicação na UNICAMP

Ontem apresentei minha comunicação no GT Diversidades de linguagem e práticas na sala de aula, durante o VIII ENCONTRO   NACIONAL PERSPECTIVAS DO ENSINO DE HISTÓRIA, III ENCONTRO INTERNACIONAL DE ENSINO DE HISTÓRIA. Entre os trabalhos apresentados havia temáticas relacionadas a quadrinhos, música e uso de imagens na sala de aula. A coordenadora foi a professora Geni Rosa Duarte (UNIOESTE).


Seguem os slides que usei e o resumo da comunicação. O texto eu postarei em breve.



HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NO ENSINO DE HISTÓRIA
Natania Aparecida da Silva Nogueira*
Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado
Colégio Imaculada Conceição


O ensino de História tem passado por uma grande renovação nos últimos anos. Novos instrumentos de trabalho têm oferecido aos professores novas perspectivas de trabalho com temas considerados até então esgotados. Juntamente com a pesquisa, que vem se expandindo na área de metodologia também estão se tornando comuns o uso de recursos midiáticos e imagéticos. Um destes recursos são as Histórias em Quadrinhos que vem sido cada vez mais valorizadas como uma forma de incentivo à leitura e ao ensino. Reforçando esta tese, temos a produção cada vez mais intensa de histórias em quadrinhos enfocando temas históricos e literários. Os quadrinhos educativos têm invadido as prateleiras de livrarias e ganhado cada vez mais espaço nos catálogos de editoras tradicionalmente voltadas para a produção de material didático. Mesmo quadrinhos que não foram intencionalmente criados para serem utilizados nas salas de aula podem oferecer ao professor material para aulas criativas e dinâmicas. No presente trabalho pretende analisar este material, disponível no mercado editorial brasileiro e relatar os avanços conquistados com o uso de quadrinhos com alunos do ensino fundamental e realidades adversas.

Palavras-chaves:  história, quadrinhos, ensino



* Graduada em História pela FAFIC/Cataguases, especializada em História do Brasil pela UFJF, professora do Ensino Fundamental nas redes pública e privada, coordenadora do projeto Gibiteca Escolar na Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado (vencedor do Prêmio Professores do Brasil de 2008),  membro da Academia Leopoldinense de Letras e Artes, de Leopoldina.
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Tenho disponível, também, os slides do meu minicurso e da Valéria Fernandes. Basta clicar aqui, aqui e aqui.

domingo, 24 de junho de 2012

PROJETO PATRIMÔNIO E MEMÓRIA:EDIFÍCIOS DE LEOPOLDINA

Além dos trabalhos expostos no nosso "varal" também foram recolhidas várias fotos tiradas por alunos do oitavo ano 205, que pesquisaram imóveis antigos e estudaram seu estado de conservação. Estas fotos foram exibidas em um telão para os convidados e demais alunos.



sábado, 23 de junho de 2012

PROJETO MEMÓRIA E PATRIMÔNIO: FINALIZAÇÃO

Dizer que é o fim do projeto seria um exagero: educação patrimonial nunca termina. Mas estamos encerrado uma fase dele e começando a planejar as próximas atividades que podem ser no próximo semestre ou no ano de 2012.

Educação patrimonial se faz todos os dias, na verdade, e não apenas na aula e história. Além disse não é algo que apenas se aprende na sala de aula, mas se vive e se compartilha. seguem algumas fotos do nosso encontro de finalização, que contou com a participação de pais e amigos dos alunos. Deixei a máquina na mão deles (e ela literalmente passou de mãos em mãos) então, e a visão deles do final do nosso projeto.


quinta-feira, 21 de junho de 2012

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Encerramento do projeto Memória e Patrimônio

Nesta quinta-feira, às 18 horas, estaremos encerrando o nosso projeto Memória e Patrimônio com a exposição dos trabalhos realizados pelos alunos do oitavo ano do Colégio Imaculada Conceição. Familiares e toda a comunidade escolar estão convidados a participar.

Os alunos de cada uma das três turmas que participaram da atividade irão relatar suas experiências e haverá exibição de mini-documentários.

Na oportunidade pretendemos reforçar a importância da preservação do nosso patrimônio  material e imaterial  na formação do indivíduo.
Fachada antiga  do Colégio Imaculada
Quem compreende o valor da preservação:
  1. completa sua formação como cidadão
  2. aprende a acolher os mais velhos
  3. compreende o valor de cuidar do outro e de si mesmo
  4. desenvolve valores moraís sólidos
  5. fortalece a auto-estima
  6. contribui para a divulgação do conhecimento
A educação patrimonial não deve se limitar à escola, por esta razão fazermos questão da participação da nossa comunidade e da partilha de experiências entre alunos. Que nossas boas ações possam inspirar aqueles que ainda não compreendem que preservar a memória é construir um futuro melhor.

Vamos dizer SIM à preservação!