As aventuras de Tintine de Jonathan Muñoz e Chantal Montellier (ilustração da foto, ActuaLitté, CC BY SA 2.0) |
Nas comemorações pelo dia internacional da Mulher, de 2018, a organização PEN
INTERNATIONAL está publicando um manifesto em favor da liberdade de expressão, da palavra
à escrita, através da lendo mulheres. "Sem a plena e livre
expressão do conhecimento e da criatividade das mulheres, a humanidade vive em
deficiência e aflição".
O
primeiro dos princípios fundadores da Carta PEN afirma que "a literatura não conhece fronteiras". Para muitas mulheres no mundo a primeira e a última, e talvez a fronteira mais
poderosa, era o limiar da casa onde moravam: a casa de suas pais ou marido.
Segundo
o documento:
"Para as mulheres terem liberdade de expressão, ler
e escrever, elas precisam do direito de caminhar fisicamente, de caminhar
socialmente e intelectualmente. São poucos sistemas sociais consideram sem
hostilidade uma mulher que anda sozinha ".
O manifesto
ainda estabelece os 6 princípios necessários à liberdade de expressão das
mulheres:
1. falta de violência
2. segurança
3. educação
4. igualdade
5. acessibilidade
6. paridade.
Estes princípios são considerados necessários para a livre expressão
das mulheres, em todo o mundo.
O Manifesto das Mulheres foi supervisionado pela autora Jennifer
Clement, presidente do PEN INTERNACIONAL, e Margie Orford, do PEN BOARD. Vários
autores contribuíram para a redação do Manifesto, incluindo Kamila Shamsie,
Gillian Slovo, Gaby Wood, Ellah Allfrey, Nina George, Lisa Appignanesi e
Caroline Criado Perez.
Por ocasião da publicação do Manifesto e do Dia Internacional dos
Direitos da Mulher, a PEN convida os leitores a compartilharem livros que as
tenham tocado, escritos por mulheres, nas mídias sociais usando o shashtags #ReadWomen ou #ReadWomen.
* Texto adaptado do artigo "Auteurs et autrices s'engagent pour la liberté d'expression des femmes", de Antoine Oury, originalmente em francês, que pode ser lido na íntegra, clicando aqui!
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