Fui assistir, no último domingo, ao
filme da Mulher Maravilha. Sou fã da personagem, do que ela representa. A
Mulher Maravilha foi importante na minha infância, ela era um modelo para as
meninas. Uma mulher que não precisava dos homens para protegê-la, que enfrentava
o perigo sem medo. Ela foi, também, o modelo da minha sobrinha que é,
inclusive, fã de Lynda Carter. De geração a geração, a Mulher Maravilha vem
inspirando meninas/mulheres em todo o mundo.
Já adianto que não me considero uma especialista na personagem. Tenho alguns livros sobre ela, li alguns quadrinhos e assisti animações e ao seriado com Lynda Carter. Já citei ela em alguns artigos e até na minha dissertação, mas escrevo aqui sem o compromisso de contribuir para uma análise profunda sobre a personagem, longe disso. Conheço gente que sabe muito mais do que eu sobre ela.
Também não vou enrolar para falar sobre o filme. Prefiro ser objetiva. Posso dizer que fui
assistir ao filme com uma expectativa maior do que o normal. E fui em família: com meu irmão, minhas duas sobrinhas e minha mãe, que detesta cinema, mas foi
porque o filme era da Mulher Maravilha.
O filme foi bom, bem acima
das minhas expectativas, que não eram tão boas. Dado o histórico dos filmes da
DC, eu realmente estava com o pé atrás, ainda mais porque o filme se passa
durante a I Guerra Mundial. Só essa
descontextualização já havia me desagradado, mesmo antes de ver o filme. A
Mulher Maravilha foi criada para lutar contra nazistas, em 1941, não contra
alemães em 1918.
Mas, tudo bem, até que os
roteiristas conseguiram contornar esta mutilação histórica e a personagem em si
rouba a cena. Aliás, apesar de todas as criticas que li e ouvi sobre a
escolha da atriz eu diria que Gal Gadot deu conta do recado.
Gadot deu vida a uma
guerreira motivada por uma causa, e que vai, aos poucos, perdendo a inocência à medida em que conhece melhor o mundo dos homens. Ela quer vencer o Deus da Guerra pelo amor, tal
como Afrodite preconiza na primeira aventura da Mulher Maravilha. Acho isso legal. Acho que William Marston aprovaria. Mas senti falta de uma vilã mais consistente. A Dra. Veneno estava meio apagada. A baronesa Paula Von Gunther talvez tivesse sido uma escolha melhor.
Origem dos Super Heróis - Ebal/1975. |
Não pretendo fazer uma resenha longa. Então vou encerrar dizendo que o filme é bom, a personagem
foi bem construída, os demais atores cumprem bem seu papel. Eu ainda prefiro os
filmes da Marvel, claro. Mas a DC mostrou que pode fazer um bom filme de
superaventura, apesar de não se arriscar muito (tirar a Mulher Maravilha do
contexto da II Guerra é uma forma de levar o filme a países onde símbolos
nazistas não podem ser exibidos). Dito isso, recomendo a todos que assistam ao filme, levem seus filhos, sobrinhos, maridos, esposas e namorados (as).
3 comentários:
Concordo com sua crítica, Natania! Tb achei que faltou um vilão à altura da personagem. Gostei do filme, a atriz achei ótima, a história é óbvia (o final, inclusive quem era o Ares, era óbvio desde o início). Mas a pergunta que não quer calar: onde parar o escudo da Mulher Maravilha??!! :O ;)
Deve estar guardado no Louvre, já que Diana trabalha lá.
O filme é excelente para ver com toda a família por que o roteiro é fácil de entender e de se divertir. Mulher Maravilha é um dos melhores filmes que estreou o ano passado. É uma história sobre sacrifício, empoderamento feminino e um sutil lembrete para nós, humanos, do que somos capazes de fazer uns com os outros. O ritmo é bom e consegue nos prender desde o princípio. É um dos melhores filmes de ação! Gostaria que vocês vissem pelos os seus próprios olhos, se ainda não viram, deveriam e se já viram, revivam a emoção que sentiram. Eu gosto da forma em que ela esta contada, faz a historia muito mais interessante. Gal Gadot é ótima porque mostrou com perfeição a jornada de uma deusa, uma guerreira e uma mulher. Eu recomendo!
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