Na quarta, dia 12 de
abril, às 19h e 30min, esteve na Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado,
de Leopoldina (MG), a senhora Maria Aparecida N.L. e Meloni, Auditora
Fiscal, Diretora Financeira Adjunta da Associação dos Funcionários Fiscais do Estado
de Minas Gerais, para falar sobre a PEC 287 que trata da reforma da
Previdência.
A palestra foi
dirigida a toda a comunidade e contou com a presença de professores, alunos do
EJA e pais de alunos. O objetivo da palestra é esclarecer pontos do projeto de
emenda constitucional que muda as regras da previdência. Ninguém melhor para
isso do que uma auditora fiscal.
Eu poderia ficar aqui
escrevendo sobre tudo que ouvi e aprendi em várias postagens, mas vou ser direta e
objetiva: o projeto é uma violência conta os trabalhadores brasileiros e contra
todo o Brasil. Ele vai levar ao nosso empobrecimento como povo e como nação.
Atende aos interesses de políticos e banqueiros, não aos nossos.
A Previdência Social
não dá prejuízo e o único rombo que possui é feito pelo próprio governo que,
por ano, toma dela 30% das suas reservas. Empresários devem bilhões para a
previdência e não são cobrados. As mudanças nas regras vão impedir as pessoas
de se aposentarem, vão empobrecer os municípios e vão causar danos irreparáveis
à sociedade.
Ou seja, a reforma na
previdência vai interromper o crescimento do país, aumentar ainda mais a crise
econômica e a pobreza. É um cenário assustador e que é ignorado pela maioria
das pessoas. E sabem aquela coisa de idade mínima para se aposentar? Que
acontece em outros países desenvolvidos? Não é idade mínima, é idade limite. Ou
seja, em outros países só se trabalha ATÉ os 65 anos, daí em diante a pessoa
tem que se aposentar, querendo ou não. Detalhe que faz diferença, né!
Enfim, prometi não me
alongar e vou encerrar dizendo que o momento em que vivemos, com um governo
irresponsável, com a absoluta falência das instituições políticas, vai definir o
que nós somos.
Se somos um povo que busca o crescimento e o bem comum, se somos
um povo que vai ser escravizado por leis que nos agridem e tomam nosso direito
à dignidade. É hora de esquecer esta dicotomia arcaica de direita e esquerda.
Não é o caso de disputar quem está certo ou errado, mas de salvar o que ainda
resta do nosso país.
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