Primeira foto em grupo, tirada na terça-feira, dia 18 de agosto. |
Mas este ano uma conjunção de fatores colaboraram para que eu participasse. Primeiramente, muitos dos meus amigos da ASPAS iriam participar e me incentivaram a fazer o mesmo. Em segundo lugar, Trina Robbins foi convidada e eu não poderia deixar de estar presente na conferência dela. Em terceiro, a presença da Trina e dos amigos da ASPAS tiveram como resultado um evento paralelo, que eu acabei ficando responsável por organizar. Assim, foi economizar, pedir dispensa na escola e partir rumo ao meu primeiro encontro internacional sobre quadrinhos.
Preparativos para a conferência do Paul Gravett (auditório lotado, gente em pé e sentada no chão e foi assim todos os dias). |
Achei legal terem aproveitado o espaço de forma que todos se concentraram em apenas um andar. Desta forma, antes das sessões de comunicação, nos intervalos e antes das conferências, todo mundo se encontrava. Montar uma revistaria também foi uma sacada legal. Material de primeira, entre quadrinhos e livros teóricos. Tudo muito fácil de se achar. Não comprei muito, mas comprei coisas de qualidade.
Conferência de Paul Gravett, no dia 18 de agosto de 2015. Ao seu lado Érico Assis, intérprete oficial das Jornadas. |
Aliás, todos os convidados estrangeiros foram muito simpáticos e interagiram com os demais pesquisadores durante todos os dias do evento. Eles conversavam, trocavam ideias e até assistiram nossas apresentações nas mesas de comunicação.
Laerte tietando Trina Robbins - dia 19 de agosto de 2015. |
Esse tipo de coisa torna eventos como este muito significativos. A oportunidade de fazer novas amizades, de estabelecer contatos profissionais e conhecer pesquisas inéditas. O legal é ver que pessoas que você não conhece pessoalmente te conhecem pelo que você faz, pelo seu trabalho. Isso é muito bacana, um incentivo que faz a diferença.
Turma da ASPAS, em uma das muitas fotos tiradas durante os 4 dias de Jornadas, |
O ambiente, de forma geral, foi harmonioso. Parecia muito mais uma reunião de colegas e amigos do que um encontro acadêmico. Todo mundo sempre rindo e tirando fotos. Sério, acho que não teve uma vez que eu cheguei no corredor e alguém não me puxou para tirar uma foto.
Enfim, eu gostei muito. Foi cansativo, claro, mas valeu a pena. Se as outras Jornadas foram como esta, eu reconheço que perdi duas ótimas oportunidades de crescimento profissional. Por outro lado, não pretendo mais repetir o erro. Aguardem-me nas 4ª Jornadas Internacionais de Quadrinhos, de 2017.
Um comentário:
Belo relato, Natania. Não se esqueça de que, além dos livros, cada um ganhou um Gibiozine gentilmente cedido pelo Hylio Laganá! E, sim, o ambiente dos pesquisadores de quadrinhos é de camaradagem, não só porque leem quadrinhos, mas porque respeitam as opiniões diversificadas do universo rico e multifacetado da Nona Arte, que o público começa a conhecer melhor, justamente graças a eventos como esses e aos livros lançados em maior quantidade e que cada vez contém mais estudos. Abração.
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