Como
sabiamente diz meu amigo e teólogo Iuri
Reblin, eu sou movida a bateria. Quando enfio uma coisa na cabeça não
descanso até finalizar (ou a bateria esgotar, o que geralmente acontece ao
mesmo tempo). Em meio aos meus compromissos já assumidos do mestrado e com o
encontro da ASPAS, tirei um tempinho para fazer uma pesquisa independente sobre
uma cartunista norte-americana, cujo nome surgiu em meio às minhas leituras
para o mestrado: Nina Albright.
Ela
foi um artista de quadrinhos norte-americana durante a Era de Ouro dos Quadrinhos, uma das poucas mulheres que trabalhou
em gêneros considerados não “femininos”. Ela atuou na produção de quadrinhos de
aventura, superaventura, terror e romance. Era versátil. Foi roteirista,
arte-finalista, letrista e desenhista. Começou sua carreira em 1940, no estúdio
comandado Jerry Iger, empresário do ramo de quadrinhos e antigo parceiro de
Will Eisner,
Eu
meio que fiquei intrigada pelo fato de quase tudo que se fala sobre ela está
resumido a um parágrafo como este aí acima. Eu pesquisei na internet até meus
dedos ficarem dormentes de tanto digitar. Importunei a historiadora dos
quadrinhos norte-americana, Trina Robbins (sempre muito amável) e cheguei a
falar com o editor da AC Comics, Mark
G. Heike, também muito solícito. Não consegui nada. Restou-me sua obra e essa
eu encontrei em abundância. Daí, parti para uma tentativa ousada de dar um
rosto e uma história a Nina Albright inserindo-a e a sua produção no contexto
dos anos da década de 1940.
Acho
que fui feliz. Espero ter sido. Em breve, estarei disponibilizando o texto para
quem tiver interesse.
Um comentário:
Que legal Natânia! Estarei na lista para ler :)
abraços!
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