segunda-feira, 28 de julho de 2014

NINA ALBRIGHT E A HISTÓRIA DAS MULHERES NOS QUADRINHOS


Como sabiamente diz meu amigo e teólogo Iuri Reblin, eu sou movida a bateria. Quando enfio uma coisa na cabeça não descanso até finalizar (ou a bateria esgotar, o que geralmente acontece ao mesmo tempo). Em meio aos meus compromissos já assumidos do mestrado e com o encontro da ASPAS, tirei um tempinho para fazer uma pesquisa independente sobre uma cartunista norte-americana, cujo nome surgiu em meio às minhas leituras para o mestrado: Nina Albright.

Ela foi um artista de quadrinhos norte-americana durante a Era de Ouro dos Quadrinhos, uma das poucas mulheres que trabalhou em gêneros considerados não “femininos”. Ela atuou na produção de quadrinhos de aventura, superaventura, terror e romance. Era versátil. Foi roteirista, arte-finalista, letrista e desenhista. Começou sua carreira em 1940, no estúdio comandado Jerry Iger, empresário do ramo de quadrinhos e antigo parceiro de Will Eisner,

Eu meio que fiquei intrigada pelo fato de quase tudo que se fala sobre ela está resumido a um parágrafo como este aí acima. Eu pesquisei na internet até meus dedos ficarem dormentes de tanto digitar. Importunei a historiadora dos quadrinhos norte-americana, Trina Robbins (sempre muito amável) e cheguei a falar com o editor da AC Comics, Mark G. Heike, também muito solícito. Não consegui nada. Restou-me sua obra e essa eu encontrei em abundância. Daí, parti para uma tentativa ousada de dar um rosto e uma história a Nina Albright inserindo-a e a sua produção no contexto dos anos da década de 1940.

Acho que fui feliz. Espero ter sido. Em breve, estarei disponibilizando o texto para quem tiver interesse.

Um comentário:

Mariamma disse...

Que legal Natânia! Estarei na lista para ler :)

abraços!