
Este site foi criado para que eu pudesse postar meus trabalhos sobre a História de Leopoldina, sobre História do Ensino e Educação. Com o tempo ele acabou se tornando muito mais do que isso. Hoje eu o uso para fazer reflexões sobre meu trabalho na escola, sobre minhas pesquisas com quadrinhos e sobre minhas opiniões sobre livros e filmes.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
FELIZ ANO NOVO!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
NOVAS INFORMAÇÕES SOBRE O THEATRO ALENCAR

O prédio, na época, estava arrendado para a empresa Arantes & Nogueira e pertencia à Câmara Municipal. O teatro era uma das formas de lazer mais procuradas pela população da cidade, o que pode ser confirmado pela leitura de várias notas lançadas na Gazeta de Leopoldina. e em outros periódicos que circularam em Leopoldina no final do século XIX e boa parte do século XX. O prédio do Theatro Alencar teria sido o primeiro para tal fim -
entretenimento - a ser construído em Leopoldina.
Respondendo aqui a uma questão levantada pela pesquisadora Nilza Cantoni, em texto publicado na Internet (clique aqui para conferir), a estrutura arquitetônica do Theatro Alencar que resiste até nossos dias, foi resultado de reforma efetuada a partir de 1927 por Salvador Rodriguez y Rodriguez, após adquirir o prédio da Câmara Municipal pelo valor de 25 mil réis.
Segundo relatórios da Câmara, o prédio estava em vias de interdição em 1923, tendo sido posteriormente fechado. A princípio parecia intenção do Presidente da Câmara promover a reforma do Theatro Alencar ou construir outro prédio, tendo sido promulgada lei nesse sentido.
No entanto, alegando ônus aos cofres públicos, Carlos Luz acabou por autorizar a venda o edifício, em 1926. Seguem, trechos retirados do relatório do Presidente da Câmara acerca do processo acima descrito.

THEATRO
O velho casar]ao do Theatro Alencar, que é hoje propriedade da Câmara, não satisfaz às exigências dos modernos regulamentos de casas de diversões. Reformá-lo ou substituí-lo por outro é, pois, dever da administração.
Para esse fim, tenho entabolado negociações com a atual empresa arrendatária, que parece disposta a construir novo Theatro, em lugar apropriado, sem ônus para a Câmara, desde que lhe faça esta algumas concessões, conforme se tem praticado em outros municípios. Essas concessões, porém, só poderão ser feitas em virtude de lei e mediante concorrência pública.
Fonte: Câmara Municipal de Leopoldina. Mensagem do Presidente da Câmara Carlos Coimbra da Luz, contendo relatórios referentes ao exercício de 1923. Typ. Gazeta de Leopoldina, Leopoldina, 1924, p. 22.
THEATRO
Por oferecer perigo público, mandei fechar o Theatro Alencar, que se achava arrendado à Empresa Arantes & Nogueira.
A Lei n. 373 de 12 de novembro, deu-me poderes para contratar, com quem melhores vantagens oferecer, a construção, sob moldes modernos, de um prédio para theatro, ou reformar o atual, podendo desapropriar para esse fim os imóveis que forem necessários.
Por motivo financeiro, parece preferível reformar o atual prédio do Theatro, transformando-o convenientemente, de modo que se torne elegante e confortável.
Para isso, será necessário talvez adquirir um dos prédios vizinhos.
Fonte: Câmara Municipal de Leopoldina. Mensagem do Presidente da Câmara Carlos Coimbra da Luz, contendo relatórios referentes ao exercício de 1924. Typ. Gazeta de Leopoldina, Leopoldina, 1925, p. 32
THEATRO
Por ter sido fechado o Theatro Alencar, em virtude de vistoria realizada no mesmo, a requerimento da empresa arrendatária, está a cidade, há dois anos, privada dessa casa de diversões. não pode a Câmara, sem sacrifício de outros serviços urgentes, custear as despesas de reforma do prédio.
Mandei projetar e orçar as obras mais necessárias do mesmo e penso em abrir concorrência pública para a respectiva execução, mediante concessão de vantagens ao concorrente aceito, quando à exploração do Theatro.
Fonte: Câmara Municipal de Leopoldina. Mensagem do Presidente da Câmara Carlos Coimbra da Luz, contendo relatórios referentes ao exercício de 1925. Typ. Gazeta de Leopoldina, Leopoldina, 1926, p. 42
THEATRO
De acordo com a vossa autorização, expus à venda em hasta pública, o prédio do Theatro Alencar, a fim de ser reconstruído pelo arrematante, para o mesmo destino.
Aceita a proposta do sr. Salvador Rodriguez y Rodriguez, assinou-se , a 11 de agosto, a respectiva escritura de venda, pelo preço de 25 contos de réis, manifestamente vantajoso para o município.
A cidade ficará, destarte, dotada de uma boa casa de diversões, sem ônus para a Câmara.
Fonte: Câmara Municipal de Leopoldina. Mensagem do Presidente da Câmara Carlos Coimbra da Luz, contendo relatórios referentes ao exercício de 1926. Typ. Gazeta de Leopoldina, Leopoldina, 1927, p. L
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
UM FELIZ NATAL
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
ENFIM, AS FÉRIAS!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010
QUADRINHOS NO ENCONTRO DA ANPUH DE 2011

Histórias em quadrinhos: pesquisa e ensino |
Coordenadores: NATANIA APARECIDA S NOGUEIRA (Pós-graduado(a)/Especialista - Secretaria Municipal de Educação de Leopoldina), VALERIA FERNANDES DA SILVA (Doutor(a) - Faculdade Teológica Batista de Brasília) |
História e Quadrinhos: pesquisa e ensino em História e as interações com a nona arte |
Coordenadores: GÊISA FERNANDES D´OLIVEIRA (Doutor(a) - Observatório de Histórias em Quadrinhos/USP) |
• Tudo é História (em quadrinhos)? - Registro histórico e ficção
• Quadrinho é documento? - Histórias em quadrinhos como fonte de pesquisa em História.
• Fidelidade histórica e quadrinhos
• História, HQs e Estudos Culturais
• A nova História (em quadrinhos) - HQs e práticas sociais
• HQs e o ensino de História: propostas, usos, experiências
• Os donos da história: como as HQs foram usadas em diferentes conflitos históricos
• História das histórias em quadrinhos: novas abordagens
• Quem conta um quadro...: HQs e os novos recursos didáticos para o ensino de História
domingo, 12 de dezembro de 2010
ATUALIZANDO CARTILHA DE HISTÓRIA PARA O SEXTO ANO

MEU PÉ DE LARANJA LIMA E A HISTÓRIA DA ELETRICIDADE


domingo, 7 de novembro de 2010
Colégio Sagrado Coração de Jesus
Parece legítimo, pelos dados que apresenta. Assim, vou arriscar reproduzí-lo aqui no blog, como uma possível referência. O Colégio realmente existiu e aparece listado nos relatórios da Câmara, na década de de 1920, como pode ser comprovado no tabela abaixo:
Reminiscências de um estabelecimento de ensino
Era oferecida instrução completa do curso primário ao secundário, como também trabalhos manuais e domésticos. O corpo docente era composto pelos professores Carlindo Mayrinck(1), Militino Rosa, Júlio Ferreira Caboclo e as senhoras D. Judith Lintz e Ana Elisa Vidal, cuja direção nesta fase estava aos encargos das irmãs Ernestina e Consuelo Vidal Leite Ribeiro.
Foi um estabelecimento exemplar, inclusive, facultava às alunas o ensino do desenho, pintura e música.
Fechou suas portas em 1926 ou em 1927, cujo prédio pertenceu primeiramente ao arquiteto e escultor português Ignácio de Buenna Flor (2), que também, era proprietário de todas as casas da referida rua, antiga rua das Melas Éguas, pertencendo depois ao Dr. Direito da Comarca de 19.04.1926, pai do decano Dr. João B. de Freiras Lustosa. O prédio mudou de dono, sendo estabelecida a pensão Assis. No ano de 1947, o prédio reabriu novamente suas portas como estabelecimento de ensino "Educandário Santa Terezinha", sob supervisão das irmãs professoras D. Zizinha, Ceci e Nair (o nome das três professoras tem que ser confirmado, pois não constavam do texto original, mas é certo que as novas proprietárias eram três irmãs e professoras).

Agradeço quem puder confirmar ou acrescentar informações a respeito do Colégio Sagrado Coração de Jesus, Colégio Santa Terezinha e Educandário Santa Terezinha, seja por comentário no blog ou pelo e-mail nogueira.natania@gmail.com
(1) O professor Calindo Alvarenga Mayrinck, foi diretor do Ginásio Leopoldinense e também lecionou no Colégio Imaculada Conceição. Nascido em 20 de agosto de 1897, em Santo Antîonio do Grama, falesceu em Belo Horizonte em 20 de outubro de 1962.
(2) Ignacio de Castro Buena Flor, nascido por volta de 1847 e falecido em Leopoldina no dia 8 de julho de 1920. Buena Flor construiu magníficos altares em igrejas da zona da mata mineira. Infelizmente suas obras foram desaparecendo, muitas vezes dilapidadas pelos próprios responsáveis por sua conservação, como dizem ter acontecido com a primeira capela do Colégio Imaculada Conceição de Leopoldina. Não podemos afirmar que tenha sido ele o autor dos artefatos que compunham a Igreja de Conceição da Boa Vista. Por antigos almanaques soubemos que “a Matriz de Leopoldina possue um altar-mór, que é um primor de talha do artista Ignacio Buena Flôr, ricamente dourado às expensas de Manoel Antonio de Almeida”. Em outra passagem informa que “Buena Flôr é o artista que talha seus altares e elegantes pulpitos por encomenda dos fazendeiros do distrito da Leopoldina que desejam ver seus santos protetores bem ornamentados”. (Capturado em http://arraialnovo.blogspot.com/2007/04/recreio-mg-monumentos-de-conceio-da-boa.html, acesso em 07/11/2010).
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
EQUIPE DA ONHB COMENTA A FASE FINAL

A prova dissertativa foi parcialmente baseada em leitura previamente fornecida aos estudantes, no caso, a parte I do livro Caminhos e Fronteiras de Sérgio Buarque de Holanda. Os capítulos selecionados foram novamente distribuídos para as equipes no dia da avaliação, para evitar que as equipes fossem tomadas pelo nervosismo caso necessitassem consultar alguma informação. O maior objetivo desta atividade foi proporcionar aos participantes a chance de realizar uma leitura mais complexa de um texto clássico da historiografia nacional e, conhecendo previamente os possíveis conteúdos da avaliação, pudessem se preparar melhor para a prova dissertativa. As 300 provas foram corrigidas por uma banca de professores-historiadores da Universidade Estadual de Campinas, sendo que cada Prova recebeu notas de dois avaliadores diferentes.
No dia da prova as questões apresentadas aos estudantes foram as seguintes:
Durante a preparação para a Fase Final, as equipes receberam a Parte I do livro Caminhos e Fronteiras de Sérgio Buarque de Holanda, e indicamos quatro subcapítulos para serem observados com maior atenção (Veredas de Pé Posto, Iguarias de Bugre, Botica da Natureza e Frotas de Comércio). Em anexo você encontra esse material, que pode ser consultado.
1) Com base neste material, na leitura realizada anteriormente e em suas reflexões sobre esta leitura, responda:
a) Quais as idéias principais do texto? Identifique ao menos duas idéias que o autor apresenta e explique-as.
b) Como o autor descreve as relações entre os naturais da terra (índigenas) e os portugueses? Cite dois exemplos presentes no texto de Sérgio Buarque de Holanda e explique-os.
2) Ainda utilizando o texto de Sérgio Buarque de Holanda e sua reflexão sobre ele, responda:
a) Quais formas de abertura de caminhos e rotas o autor descreveu?
b) Quais são as idéias principais do subcapítulo “Frotas de Comércio”? Explique-as.
3) Ao longo da Olimpíada, abordamos temas importantes para a história, nas questões e atividades. Um deste temas foi a história oral. As equipes escolheram entrevistados, aplicaram questionários a eles, transformaram essas respostas em um texto e, posteriormente, transformaram esse texto em uma pequena reportagem. As informações iniciais, assim, foram se transformando ao longo do processo. Responda:
a) O que é história oral?
b) A história oral é uma forma mais completa e verdadeira de se fazer história? Justifique sua resposta.
Como se pode observar, as questões 1 e 2 incidiam na leitura e compreensão do texto de Sérgio Buarque de Holanda e a questão 3 recuperava um dos temas tratados durante a Olimpíada (por meio de questão e duas tarefas), ou seja, a história oral.
A questão 1 focava nas idéias principais do texto (e não na mera descrição de detalhes, por mais interessantes que fossem). Estas idéias principais remetem-nos à superação das fronteiras (seja a superação de fronteiras geográficas, seja a superação de fronteiras internas, na transformação que o português/bandeirante experimenta em contato com a nova terra), à idéia de trocas (como a troca de conhecimentos ocorrida no contato entre indígenas e portugueses num movimento de assimilação e aculturação) e à idéia dos caminhos que, inicialmente picadas na mata, vão transformar-se em rotas comerciais. A relação entre os indígenas e os portugueses, assim, não ocorrem como de “mão única”. Estabelece-se um aprendizado que se reflete, por exemplo, nos modos de caminhar pela mata, nas técnicas de sobrevivência e nos alimentos e remédios incorporados ao cotidiano. A relação entre portugueses e indígenas não é descrita pelo autor como necessariamente de aniquilação ou destruição, mesmo que a dimensão de exploração esteja presente. O português não chega “pronto” a este processo de colonização, mas aprende e “faz-se” por meio do contato.
A questão 2 prosseguia na compreensão do texto de Sérgio Buarque de Holanda, observando que os caminhos e rotas podiam se dar pelas picadas abertas na mata a pé, as entradas, as bandeiras, as monções e também pela atuação dos tropeiros. Neste sentido, as idéias principais contidas no capítulo Frotas de Comércio indicavam o estabelecimento das rotas comerciais, a troca comercial como definidora da conquista do território e a importância das monções e das bandeiras.
A questão 3 pedia uma definição de história oral, que poderia versar sobre o caráter metodológico da mesma (a forma como os dados são coletados e trabalhados) ou na percepção de que este trabalho baseia-se na oralidade, feita a partir da rememoração parcial e construída dos fatos vividos. Observamos que muitos erroneamente descreveram a tradição, ou a tradição oral (uma geração transmitindo oralmente seus conhecimentos à outra geração dentro de uma comunidade fechada), e não a história oral, que é a aplicação de um método específico para se fazer história. Ainda, a mesma questão oferecia uma definição simplista e errônea de história oral, e esperava-se que os estudantes observassem que a história oral não é uma forma mais completa e verdadeira de se fazer história. Ao longo dos comentários às questões da Olimpíada, salientamos que esta forma de produzir conhecimento histórico possui perigos e limites, sendo que ela ensina mais sobre como as pessoas lembram, do que sobre o passado em si.
Poesias finalistas do Concurso de Contos e Poesias
Poesias finalistas do 1º Concurso de Poesias e Contos
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
100 MIL VISITAS

Na verdade, ultrapassamos a marca. Estive tão ocupada o dia todo que agora que fui ver o marcador e estamos com mais de 100.200 acessos. Chegou mais cedo do que eu imaginei. O Blog da Gibiteca já está completando quase 300 mil acessos, mas tudo bem, é quase um blog institucional e que é atualizado quase todos os dias - inclusive fins de semana e feriados. Mas o Blog Brasil: História e Ensino é um projeto particular. Nãi imaginava que ele alcançaria essa marca tão cedo e fico muito feliz em saber que tem gente que se interessa em ler minhas "bobagens".
Agradeço a todos e continuem visitando, pois fiquei ambiciosa: quero completar 200 mil acessos!!!
terça-feira, 2 de novembro de 2010
MURAIS DA GLÓRIA, BARROSO, EM MANAUS


A Última ceia: a tristeza da hora das trevas, a luz que se vai hora que a vulnerabilidade de Jesus se manifesta ( Pai afasta de mim este cálice) e Ele chora nessa despedida. A mesa nua e os apóstolos sem identidade refletem suas sombras angústia medo das perseguições saudade antecipada do Mestre insegurança -e agora?

Crepúsculo Amanhecer Cristo vitorioso sobre as águas cercado de Buritis (árvore da Vida) Em todos a água como símbolo da Amazônia e da Vida, plantas animais de lá: buriti, cupuassu, guaraná, açaí, onça, jácaré(que não aparecem nas fotos).


Dia - Comunidade e o Espírito Santo ( representado pela antiga lamparina com sua imensa chama) mesa rodeada de pessoas lá da Comunidade ( O Valdir que toca o violão na igreja, Breno, seu filho, etc).
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Comentário do professor Oazinguito Ferreira da Silveira Filho sobre ensino de História Local

Sua divulgação pelo extinto Jornal dos Sports do Rio de Janeiro trouxe curiosos para a serie de palestras no Colégio Werneck na época. Entre os especialistas locais o próprio diretor do Museu Imperial foi um dos mais importantes palestrantes e que difundiu na época a relação entre a estrutura pedagógica do Museu Imperial com as novas professoras. Os membros do IHP (Instituto Histórico de Petrópolis) também estavam presentes com suas palestras. Considero que foi um momento único na dimensão da História Local em uma época onde discutia-se plenamente as revisões da História do Brasil e seus novos processos.
Porém por questões particulares quanto ao dimensionamento da educação em uma cidade que crescia, passamos a ter inúmeros contratempos que muito me atordoaram e afastei-me do projeto refugiando-me na sala-de-aula. Neste hiato, um vereador astuto e oportunista lançou um projeto de lei que foi encampado, este criava a disciplina de HGTP, foi criada pela lei de 20 de dezembro de 1984, publicada pelo Diário Oficial em 29-12-1984 e que incluía uma vertente para o estudo oficial da Educação para o Trânsito,muito criticada pelos estudiosos e defensores da história local e que foi estabelecida pela Lei Orgânica dos Municípios no.4259, de 16-10-1984, regida pelo Capitulo VI, artigo 74, em seus parágrafos 1o e 2o do Código de Transito Brasileiro, em sua Educação Nacional para o Trânsito.
Tudo para ser inserido em um programa de uma aula por semana, e lecionado por um professor que deveria ser considerado especialista (somente na 5a. serie). Mas, não teria de ser assim como foi introduzido no ensino local. O ensino e estudo da História Local poderia ter seguido outros parâmetros pedagógicos na organização curricular dos alunos do fundamental em nosso município, como o fato de se dissociar das vertentes. Critiquei amplamente pela mídia local, mas o politicismo local prevaleceu e continuei afastado da história local. Eventualmente publicava algum ensaio de história local, mas não com a constância que se realizava pelas páginas dos jornais na época.
Filhos e diversas escolas, sobrevivência difícil, fizeram meu momento de ausência. Retornei às pesquisas ao final dos anos 90 e ensinando a famigerada HGPTT, porém segundo minhas condições e não especificamente as curriculares, publicava ensaios e artigos e até hoje me encontro permeando a história local ao programa curricular oficial, claro que não encontramos mais obstáculos, talvez por minha idade e tempo no magistério no município, mas por um encontro que mudou minha visão sobre a educação, um encontro de novos professores do Estado com Darci Ribeiro que me estimulou no desenvolvimento do processo educacional de história local como encontro com a aprendizagem e principalmente com o descobrir do mundo imediato para o aluno que nos ‘visitava’, sedento por saber algo diferenciado."
sábado, 30 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
A EQUIPE JUDITH LINTZ NA ONHB
Ceará e Pernambuco são os estados que receberam o maior número de medalhas de ouro na 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil, organizada pelo Museu Exploratório de Ciências (MC). Juntos, os estados levaram 7 das 15 medalhas de ouro distribuídas na emocionante cerimônia de premiação que aconteceu no último domingo, 24, na Universidade Estadual de Campinas e reuniu cerca de 2 mil pessoas. Ao todo, foram distribuídas 75 medalhas entre ouro, prata e bronze e 225 menções de honra. Todas as 300 equipes convocadas para a final foram premiadas.
SOBRE O 1º CONCURSO DE POESIAS E CONTOS
O Concurso premiou 3 poesias e 3 contos, escritos por alunos do Ensino Fundamental. Infelizmente, a premiação popular não pode acontecer, por questão de logística (não nos preparamos devidamente e achei melhor não arriscar). Agradecemos a presença de todas as autoridades ( O prefeito Bené Guedes e sua esposa Nilma, A Superintendente de Cultura, Rosangela e demais funcionários do Gabinete e da Secretaria de Educação) e a boa vontade dos jurados (Arnaldo Spindola, Luiz de Melo, Gláucia Costa, Mariangela Carraro, Sra Julinda e a Secretária de Educação Lúcia Horta).
Tivemos um grande apoio da Superintendência de Cultura (aqui nossos agradecimentos para Zazaia e Rosângela) e de vários patrocinadores (Art-Flora, Papelaria e Livraria Central, Banco do Brasil, Evandro Jóias, Garden Flores, O Boticário).
Vale destacar a presença da professora Maria Aparecida Lintz, filha da professora Judith Lintz, também uma das patrocinadoras do evento.
É claro, não posso deixar de agradecer ao grupo Antique, que deu um toque especial ao evento com suas apresentações que misturaram música e poesia em uma harmonia sem par.
O sucesso do evento foi tanto, que estamos pensando no próximo, para o ano que vem.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Dia internacional da Animação em Leopoldina
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
CONVITE: CONCURSO DE POESIAS E CONTOS
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
ESTAMOS NA FINAL!!!

Agora é estudar! Fim de semana e feriado se for preciso!
Iniciada em agosto com mais de 43 mil participantes, a ONHB se destaca como uma das competições mais inovadoras do país. Realizada em cinco fases online e uma presencial, a competição envolveu professores e alunos na resolução das provas, estimulando a troca de experiência entre os participantes, a leitura e o estudo.
Veja a progração da fase final clicando aqui!
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
PONTUAÇÃO DAS MINHAS EQUIPES

| Equipe | Pontuação |
01 | Judith Lintz Guedes Machado | 936,5822 |
02 | Historiadores da Zona da Mata | 898,2087 |
03 | Yankees | 880,6004 |
04 | Mago | 825,5675 |
05 | CDK | 801,4542 |
06 | Inconfidentes da Zona da Mata | 789,3185 |
07 | Lea Müller | 766,7948 |
08 | Os Três de Esparta | 755,4761 |
09 | Professor Machado | 718,9557 |
10 | Jacobinos | 678,9375 |
domingo, 3 de outubro de 2010
XXVI SIMPÓSIO NACIONAL HISTÓRIA - ANPUH 50 ANOS
São Paulo (USP-Campus Butantã)
17 a 23 de julho de 2011
CRONOGRAMA
01 de novembro a 1 de dezembro de 2010
Inscrições de propostas de Seminários Temáticos.
Inscrições de propostas de Minicursos.
9 de dezembro de 2010
Reunião da Comissão Científica preliminar (Diretoria Nacional e ANPUH - SP) para avaliação das propostas de Seminários Temáticos e de Cursos, sugerindo junções ou desdobramentos.
Indicação de conferencistas nacionais.
Confirmação de conferencistas estrangeiros.
10 de dezembro de 2010
Reunião com Regionais para avaliar decisões da Comissão Científica preliminar.
13 de dezembro de 2010
Divulgação dos Simpósios Temáticos e Minicursos aprovados
01 de janeiro a 21 de março de 2011
Inscrições de trabalhos nos Simpósios Temáticos aprovados.
Envio de propostas de mesas redondas
01 de janeiro a 30 de junho
Inscrições prévias nos Minicursos.
22 a 31 de março de 2011
Avaliação e seleção dos trabalhos inscritos nos Simpósios Temáticos, feitas pelos coordenadores (com eventuais sugestões de remanejamentos ou junções, lembrando que os coordenadores poderão acompanhar diariamente as inscrições).
01 a 11 de abril de 2011
Envio pelos coordenadores da programação de trabalhos nos Simpósios Temáticos, já considerados os remanejamentos (considerando as segundas e terceiras opções).
14 de abril de 2011
Reunião da Comissão Científica (Diretoria Nacional e ANPUH-SP, para definir mesas e resolver eventuais pendências)
15 de abril de 2011
Reunião com Regionais para fechar programação.
1º de maio a 11 de julho de 2011
Inscrições de ouvintes.
CONTINUANDO A INVESTIGAR MANOEL DEL VALLE

O que eu encontrei foi uma imagem desoladora. A maior parte dos túmulos do terceiro plano estão quase que abandonados. A terra que desce do morro, durante as chuvas causa muitos estragos. Famílias que ainda cuidam da manutenção devem ter muito trabalho para manter os túmulos - muitos deles jazidos perpétuos -, em um razoável estado de conservação.
O túmulo de Manoel está apenas "na terra", nas palavras do funcionário responsável, que me conduziu até o local. A placa de identificação numérica do túmulo estava arrancada, encostada em um jazido vizinho, que encontrava-se em melhor estado. A família, ao que parece, não providenciou um túmulo par ao ator espanhol, o que me levou a muitas indagações. Ele não tinha filhos ou esposa? A família era pobre? Eles se mudaram de Leopoldina?

Mais de 104 anos depois de sua morte, sua cova está sem nenhuma identificação. Devo dizer que fiquei mais curiosa ainda sobre a história deste personagem. Como ator, supõe-se que Manoel tenha sido uma pessoa muito conhecida na localidade. Creio que tenho uma queda por pessoas ilustres que caem no esquecimento.
sábado, 2 de outubro de 2010
VOCÊ SABE QUEM FOI MANUEL DEL VALLE ALONSO?
Ao chegar nas páginas finais deparei-me com a compilação da Lei N. 403, de 27 de Novembro de 1926. A citada lei concede perpetuidade para a sepultura do ator Manuel del Valle, falecido em 6 de Fevereiro de 1906.
Minha curiosidade foi então despertada: que importância teve Manuel del Valle para ter direito a um túmulo perpétuo? Mais ainda, o túmulo ainda existe? Para responder à segunda parte da pergunta, só mesmo fazendo uma rápida excursão ao cemitério municipal. Algo que posso providenciar amanhã mesmo. Mas a primeira parte é mais difícil e nestas horas eu tenho que recorrer a quem sabe mais: Nilza Cantoni.
Liguei para a pesquisadora, que mora em Petrópolis, e contei sobre a minha descoberta. Ela também não sabia quem era Manuel. Logo estávamos as duas a especular sobre as muitas possibilidades.
Nilza imediatamente consultou seus arquivos e achou o registro de óbito de Manuel, que na verdade assinava como Manuel delValle Alonso, imigrante espanhol, filho de João del Valle Alonso, 44 anos, residente em Leopoldina até a ocasião de sua morte. seu túmulo localiza-se na secção do cemitério, 3º plano, sepultura de nº 189. Segundo o registro, foi concedido privilégio de gratuidade por 20 anos (dados retirados do livro de obituário de nº 01, folha 10, ordem 15/1906). Em 1926, o privilégio havia acabado e foi, então decretada a lei de perpetuidade.
Segue abaixo, uma cópia do documento, que foi encontrado na página 103, do livro de relatórios da Câmara Municipal de Leopoldina, ano de 1926.
Mas ainda continua a questão? Alguém sabe quem foi Manuel del Valle? Se souber, tiver alguma indicação, ajude-nos a descobrir quem ele foi.
- Atenção, o conteúdo desta postagem pode ser utilizado livremente, desde sua origem e aurtoria sejam citadas.