No último dia de seminário eu fui assistir à mesa redonda sobre os 120 anos da abolição. Confesso que eu tinha me esquecido completamente da data. Aliás, foi o que chamou a atenção de todos a palestrante e ex-ministra da Igualdade Racial Matilde Ribeiro, que iniciou a mesa falando sobre as políticas de igualdade social e racial no Brasil. Senti falta de inserção do gênero nos tópicos apresentados por ela, mas os 120 anos da abolição foram bem explorados.
Em seguida veio a fala de Giselda Melo, da UEL, que atua na área de literatura e teoria literária. A pesquisadora está trabalhando com antologias de escritoras afro-brasileiras e com confecção de material didático sobre estudos africanos, voltado para escolas de ensino regular.
A terceira, e confesso que a que mais me agradou, foi de Jurema Werneck, que trabalha mulheres negras na cultura brasileira. No caso, ela estuda a trajetória de mulheres sambistas. Apresentou três casos: Alcione, Leci Brandão e Jovelina Perola Negra. Ela as considera Ialodês (representante das mulheres, algumas mulheres emblemáticas, lideranças políticas femininas. aquela fala por todas as mulheres e participa das instâncias do poder.
Adorei uma frase que ele disse, com um tom de humor: "Na neutralidade científica, a gente pesquisa o que gosta".
Em seguida veio a fala de Giselda Melo, da UEL, que atua na área de literatura e teoria literária. A pesquisadora está trabalhando com antologias de escritoras afro-brasileiras e com confecção de material didático sobre estudos africanos, voltado para escolas de ensino regular.
A terceira, e confesso que a que mais me agradou, foi de Jurema Werneck, que trabalha mulheres negras na cultura brasileira. No caso, ela estuda a trajetória de mulheres sambistas. Apresentou três casos: Alcione, Leci Brandão e Jovelina Perola Negra. Ela as considera Ialodês (representante das mulheres, algumas mulheres emblemáticas, lideranças políticas femininas. aquela fala por todas as mulheres e participa das instâncias do poder.
Adorei uma frase que ele disse, com um tom de humor: "Na neutralidade científica, a gente pesquisa o que gosta".
A tarde eu fui para meu simpósio - consequi entrar desta vez - onde o tema do dia foi a violência e o mundo infanto -juvenil. Todas as falas foram ótimas, com destaque para uma pesquisadora (cujo nome me falha agora) que tratou da questão da violência física no início do século XX. No geral, foi um dia muito produtivo pena que foi o último.
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