Ser professor
(a) pode ser gratificante. Há momentos
em que os aluno(a)s podem nos surpreender e, principalmente, nos dar lições.
Aprendo
com eles todos dos dias. Eles apontam minhas falhas e me mostram onde preciso
melhorar. Às vezes isso pode ser doloroso, mas optei por ver o lado positivo de muitas coisas que acontecem numa sala de
aula. Não considero, por exemplo, debater com um aluno uma coisa
ruim. Pelo contrário, isso me instiga a pesquisar e a tentar encontrar mais
argumentos sobre um tema. Aprendi a dar mais
atenção aos alunos que não
pedem a minha atenção, ou pelos menos não o fazem por palavras.
Pessoas são
difíceis de decifrar, e um professor pode passar 20 anos de sua vida
profissional sem ainda conseguir entender o comportamento dos seus alunos. Isso
porque cada pessoa é única e diferenciada. Então, cada ano que entra, encontramos novos desafios, com antigos ou novos alunos. Certamente, novas
lições serão aprendidas.
Mas vamos para a
lição da semana.
Esta semana algumas
alunas da escola, juntamente com as funcionárias da biblioteca, organizaram um chá literário. Alunas
leituras que gostariam de conhecer outros alunos (as) leitores (as), compartilhar
experiências e desenvolver uma
atividade lúdica na escola. Não são minhas alunas, mas já foram ( e ainda continuo aprendo com elas).
Elas me deram uma
lição de organização. Elas mostraram uma sensibilidade ímpar. Reuniram não apenas outros alunos, mas
membros a comunidade escolar, de todas as idades, além de professores de outras
escolas.
Foi lindo! Simples
e inspirador.
Meus parabéns a
essas jovens leitoras, que estão chamando para junto de si outros leitores,
de todas as idades. Elas têm a nos
ensinar que a escola é um espaço plural, onde se aprende e se ensina o tempo
todo e não apenas numa sala de aula, mas nos corredores, na biblioteca ou mesmo
no pátio, nos intervalos entre as aulas.
Nossos alunos podem
nos ensinar a sonhar com uma educação de qualidade.
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