Parece legítimo, pelos dados que apresenta. Assim, vou arriscar reproduzí-lo aqui no blog, como uma possível referência. O Colégio realmente existiu e aparece listado nos relatórios da Câmara, na década de de 1920, como pode ser comprovado no tabela abaixo:
Reminiscências de um estabelecimento de ensino
Era oferecida instrução completa do curso primário ao secundário, como também trabalhos manuais e domésticos. O corpo docente era composto pelos professores Carlindo Mayrinck(1), Militino Rosa, Júlio Ferreira Caboclo e as senhoras D. Judith Lintz e Ana Elisa Vidal, cuja direção nesta fase estava aos encargos das irmãs Ernestina e Consuelo Vidal Leite Ribeiro.
Foi um estabelecimento exemplar, inclusive, facultava às alunas o ensino do desenho, pintura e música.
Fechou suas portas em 1926 ou em 1927, cujo prédio pertenceu primeiramente ao arquiteto e escultor português Ignácio de Buenna Flor (2), que também, era proprietário de todas as casas da referida rua, antiga rua das Melas Éguas, pertencendo depois ao Dr. Direito da Comarca de 19.04.1926, pai do decano Dr. João B. de Freiras Lustosa. O prédio mudou de dono, sendo estabelecida a pensão Assis. No ano de 1947, o prédio reabriu novamente suas portas como estabelecimento de ensino "Educandário Santa Terezinha", sob supervisão das irmãs professoras D. Zizinha, Ceci e Nair (o nome das três professoras tem que ser confirmado, pois não constavam do texto original, mas é certo que as novas proprietárias eram três irmãs e professoras).

Agradeço quem puder confirmar ou acrescentar informações a respeito do Colégio Sagrado Coração de Jesus, Colégio Santa Terezinha e Educandário Santa Terezinha, seja por comentário no blog ou pelo e-mail nogueira.natania@gmail.com
(1) O professor Calindo Alvarenga Mayrinck, foi diretor do Ginásio Leopoldinense e também lecionou no Colégio Imaculada Conceição. Nascido em 20 de agosto de 1897, em Santo Antîonio do Grama, falesceu em Belo Horizonte em 20 de outubro de 1962.
(2) Ignacio de Castro Buena Flor, nascido por volta de 1847 e falecido em Leopoldina no dia 8 de julho de 1920. Buena Flor construiu magníficos altares em igrejas da zona da mata mineira. Infelizmente suas obras foram desaparecendo, muitas vezes dilapidadas pelos próprios responsáveis por sua conservação, como dizem ter acontecido com a primeira capela do Colégio Imaculada Conceição de Leopoldina. Não podemos afirmar que tenha sido ele o autor dos artefatos que compunham a Igreja de Conceição da Boa Vista. Por antigos almanaques soubemos que “a Matriz de Leopoldina possue um altar-mór, que é um primor de talha do artista Ignacio Buena Flôr, ricamente dourado às expensas de Manoel Antonio de Almeida”. Em outra passagem informa que “Buena Flôr é o artista que talha seus altares e elegantes pulpitos por encomenda dos fazendeiros do distrito da Leopoldina que desejam ver seus santos protetores bem ornamentados”. (Capturado em http://arraialnovo.blogspot.com/2007/04/recreio-mg-monumentos-de-conceio-da-boa.html, acesso em 07/11/2010).