sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

PÓS-GUERRA, BACKLASH E ESPIONAGEM: AGENTE CARTER


Pois é, nas férias eu declarei aos quatro ventos que iria ler muito e que, também, iria assistir os novos seriados (e até alguns antigos que eu deixei de lado), filmes e colocar todas as minhas impressões aqui no blog. Pois bem, ainda tenho tempo para fazer tudo isso e, garanto, não será nenhum sacrifício. Vamos então para as primeira impressões que tive do seriado que estreou nos Estados Unidos, no dia 06 de janeiro: Marvels Agent Carter. 

Trata-se de um seriado que derivou do filme do primeiro filme do filme Capitão América: O Primeiro Vingador (2011). A série narra as aventuras da agente Peggy Carter, interpretada pela atriz Hayley Atwell. 
 
Agente Peggy Carter
A série se passa no ano de 1946. Com o fim da guerra muitas mulheres estão perdendo seus postos de trabalho para os homens. A agente Carter manteve o seu, mas é tratada por seus pares como uma secretária, alguém cuja utilidade é servir café e atender o telefone. 

Uma das referências que são feitas a ela por um colega é como sendo o "contato do Capitão América", ou seja, reduzida a uma assistente que perdeu seu chefe (o Capitão América está supostamente morto). O primeiro episódio descreve com muita clareza o  BACKLASH, o retrocesso nas conquistas femininas que marcou o período pós-guerra. 

Edwin Jarvis

Vejam bem, a agente Carter não foi demitida, mas é constantemente vítima de assédio moral e lembrada da sua suposta inferioridade. Ela tem que provar que é tão capaz quanto qualquer homem e tem que fazer isso enfrentando o machismo dos colegas e da própria sociedade. Isso é muito bom! A melhor série protagonizada por uma mulher que eu me recordo de ter assistido. 

Uma descrição rápida da protagonista. Ela não é uma magricela (pelo menos não aparenta). É uma mulher comum, mas com muitas habilidades de luta, inteligente e habilidosa. Ela poderia ser a versão da Mulher Maravilha, sem poderes, sem laço da verdade ou bracelete (não que fosse fazer falta).

Haward Stark
A série ainda regata personagens como Haward Stark (pai de Tony Stark, o Homem de Ferro) e o mordomo da família Stark, Edwin Jarvis (agora em carne e osso e não apenas uma voz robótica). A caracterização da década de 1940 também está ótima. Uma série de um um universo de superaventura sem super-heróis (não que eles façam falta) e que acho que tem de tudo para fazer sucesso em 2015.

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