Eu e meus alunos do oitavo ano estamos tentando lançar um livrinho sobre história local e estamos precisando de patrocinadores!
Já temos 1000 reais, precisamos de mais 900 reais.
O
livro é resultado de um trabalho que fizemos usando documentos
digitalizados. Nele nós contamos um pouco da História de Leopoldina por
meio da análise de pequenas matérias publicadas no jornal O
Leopoldinense.
O
livro será distribuído entre os alunos do Colégio Imaculada
(Fundamental II e Médio) e nas bibliotecas das escolas da cidade
(públicas e privadas). Trata-se de uma publicação sem fins lucrativos.
Se
você quiser saber mais sobre o livro, leia a resenha feita pela
educadora Claudia Conte, que analisou a obra depois de pronta.
"Na
sua obra A formação do espírito científico, Bachelard (1996) –
contrariando os professores que imaginam que o espírito científico começa como
uma aula, em que a lição é repetida vezes por vezes – afirma que “Toda cultura científica deve começar por uma
catarse intelectual e afetiva”, e que nessa tarefa o mais difícil
seria “(...) colocar a cultura científica em estado de mobilização
permanente, substituir o saber fechado e estático por um conhecimento aberto e
dinâmico, dialetizar todas as variáveis experimentais, oferecer enfim à razão
razões para evoluir”. E foi exatamente esta afirmação do autor que acendeu
em minha mente quando li este trabalho organizado pela professora Natania. Um
trabalho que acredito ter contribuído para a formação do espírito científico de
seus alunos, foi dinâmico, foi intelectual, ao mesmo tempo em que foi
perceptivelmente afetivo. Considerando o currículo, percebe-se um trabalho
interdisciplinar (usou o conhecimento de informática, de gêneros textuais, de
modos e costumes); transdisciplinar (extrapolou a disciplina história, abriu
para outros conhecimentos) e; pluridisciplinar (estudando o objeto escolhido –
as notícias do antigo jornal – sob a ótica da tecnologia, da história, da
cultura, das tradições, da Língua Portuguesa, entre outros). Cabe ainda
ressaltar a contribuição do livro na identidade dos leopoldinenses, que em uma
leitura de fácil entendimento podem se reconhecer valorosamente, reconhecendo
sua cultura, sua história nas artes, na economia e na educação. Por fim, a
ideia de identificar cada um dos alunos/autores em notas de rodapé, dissertando
brevemente a história de vida de cada um, faz deles ao mesmo tempo personagens,
merecidamente reconhecidos como “fragmentos da nossa história”.
Claudia Conte dos
Anjos Lacerda
Professora e Pedagoga
com Especialização em Educação Inclusiva
Mestranda em Gestão e
Avaliação da Educação Pública/CAEd/UFJF)
O
livro tem 60 páginas, e será o primeiro volume de uma série de
pesquisas que serão realizadas até meados de 2015, por alunos do Ensino
Fundamental. Eu sou a organizadora mas a autoria é coletiva.
Quem tiver interesse em contribuir, é só entrar em contato pelo e-mail nogueira.natania@gmail.com
Os patrocinadores terão direito a um número de exemplares, ainda não definido.
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