Em julho apresentei um trabalho sobre Educação Patrimonial no 33º Simpósio Nacional de História da ANPUH, realizado na UFMG, em Belo Horizonte, usando Leopoldina como estudo de caso. O texto foi publicado nos anais e esta disponível para download. Confira o o resumo:
A Educação patrimonial na formação de professores
Questões relacionadas ao Ensino de História e à Educação Patrimonial têm ganhado relevância nas escolas de ensino básico e universidades. No campo do Ensino de História destaca-se a importância de trabalhar o patrimônio cultural, tanto enquanto teoria como enquanto prática. Partindo deste pressuposto, propõe-se um trabalho que reúna a teoria e prática, dando ênfase à formação docente. O contato com estratégias de ensino, criadas a partir de materiais diversos, fornece uma base sólida para que o/a futuro docente possa, a partir daí, adaptar e/ou criar suas próprias estratégias. A educação patrimonial é um caminho para se trabalhar as questões relacionadas ao Patrimônio cultural, seja em âmbito local ou nacional, já a partir dos primeiros anos da educação básica. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), insere a educação patrimonial no currículo dos anos iniciais do ensino fundamental, no componente curricular História. Dada a base inicial de introdução do tema pelos docentes dos anos iniciais, cabe ao professor de história, a partir dos anos finais, reforçar conceitos, instigar o debate e promover estimular não apenas a preservação, mas a valorização das manifestações culturais como parte da identidade individual e coletiva. No processo de reconhecimento do Patrimônio Cultural, o/a professor/a é um dos agentes culturais responsáveis pela sensibilização da sociedade acerca da importância da preservação do patrimônio. Ele(a) possuí um papel fundamental no que diz respeito à preservação e do patrimônio cultural e da memória, dois importantes alicerces para a construção de uma identidade social e para a criação e o fortalecimento de um sentimento de pertencimento, principalmente entre os jovens. Vem daí a importância em na formação docente, que começa nos cursos de graduação e se estende aos professores e professoras que estão em exercício da função. Esta formação elemento essencial para questões relacionadas principalmente ao ensino de história local e da educação patrimonial. Entende-se que o ensino de história dever ir além do fato e debruçar-se sobre problematizações, volta-se para a realidade do estudante e das necessidades da sociedade, dentre elas a afirmação de uma identidade local e nacional, o que possibilita o melhor uso e entendimento da cidadania como prática. É preciso também pensar na formação de professores em exercício. É necessário e urgente proporcionar que professores, não apenas de História, mas, principalmente, dos primeiros anos do Ensino Fundamental possam ter acesso a este material e orientação adequada para trabalhar estes temas em sala de aula, criando a base para uma formação mais ampla do estudante, e fortalecendo o sentimento de pertencimento.
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