Pois é, mais um ano terminando, uma nova
jornada prestes a começar, porque 2016 está batendo na porta e, com certeza vai
nos trazer muitas surpresas. Se vamos gosta, bem daí já é outro assunto. O ano
de 2015 foi um ano difícil de definir. Veja bem, profissionalmente foi um ano
bom para mim. Publiquei muito, recebi ótimos convites, terminei meu mestrado e
participei de vários eventos importantes. Estou apostando em novas oportunidades profissionais, e tenho até algumas em vista.
Na escola as coisas foram meio que
equilibradas. Peguei turmas com um bom nível de aprendizagem, onde pude fazer
um trabalho razoável, mas a carga horária apertada deste ano não me deixou
tempo para desenvolver projetos com os alunos e isso me deixou um pouco
frustrada.
Por outro lado, também peguei turmas muitos fracas, com casos berrantes
de analfabetismo funcional. Fiquei um pouco perdida porque confesso a vocês que
nunca chegaram tantos alunos assim para mim. Já estou revendo minha estratégia
de ensino para 2016. Penso em fazer um material à parte, menos denso,
que permita uma aprendizagem significativa porque o livro didático que o
governo oferece está muito além do que os alunos que estão chegando ao
fundamental II conseguem acompanhar.
No geral, 2015 foi um ano tenso, creio que
para todos os brasileiros. Confesso que assistir os telejornais já estava me
deixando deprimida. Local ou nacional, a situação política do país foi uma das
coisas que mais me aborreceu em 2015 e não tenho boas perspectiva para 2016. Também foi um ano de intolerância. Nunca vi tanto ódio direcionado a gays, mulheres e religiões. Foi assustador. Isso me preocupa muito. As pessoas estão mais violentas em suas palavras e, também, nas suas ações.
Voltando às coisas boas, agora para o lado
pessoal, foram muitas novas amizades e reencontros com amigos muito queridos. Conheci pessoalmente Trina Robbins e, por intermédio dela, muitas outras cartunistas maravilhosas, com quem tenho mantido contato. Pude passar alguns dias com amigos queridos em Florianópolis, Rio de Janeiro e em São Paulo. Neste ponto, 2015 foi muito bom e espero repetir a dose em 2016.
Mas foi também o ano em que eu perdi minha avó Carmelinda. Acho que é a primeira vez que menciono isso. Ela está fazendo falta. Às vezes até esqueço que ela não está mais entre nós. Mas só temos duas certezas na vida: que nascemos e que vamos morrer, então, lamentar não adianta. Mas ficam as boas lembranças e estas são imensamente reconfortantes.
FELIZ ANO NOVO para todos!
Quem 2016 venha com tudo e que a gente possa passar em cima dos obstáculos e
fazer do ano novo um ano de grandes alegrias.
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