Eu ouço muito a seguinte frase "Fulano sabe (ou tem) tudo sobre a história de Leopoldina". Como os leitores do meu humilde blog já devem ter percebido, é difícil saber tudo sobre história, especialmente tudo sobre a história de um município que ainda não descobriu o valor a sua história. Mas, temos sempre algumas contribuições louváveis de pesquisadores que buscam romper com esse estado de coisas e contribuir para que esse conhecimento seja aos poucos socializado. Mas não é fácil. Muitas vezes 3 páginas de um texto podem ser resultado vários anos de trabalho. Quando eu era mais jovem, e menos experiente, ficava surpresa com a capacidade de muitos pesquisadores em produzirem artigos e livros em uma quantidade significativa e em um espaço de tempo relativamente curto.
Hoje eu meio que desvendei o mistério. Não é "facilidade" mas sim o resultado de uma produção que por anos fica "represada" e que em um dado momento começa a se tornar pública. Tenho visto isso acontecer comigo. Ao longo de uma década e meia de pesquisa eu consegui acumular dados suficientes sobre diversos temas de meu interesse que me permitem ampliar minha produção a tal ponto que dificilmente me falta fonte ou assunto para ser trabalho durante todo um ano. Também aumentou o número de artigos que eu tenho produzido nos últimos anos, assim como de textos inéditos (ainda não apresentados ou publicados em congressos) que estão armazenados no meu computado. Esse rodeio todo é para tentar demonstrar para quem gosta de história, ou pelo menos gostaria de conhecer mais a história da sua localidade, como funciona a pesquisa. Ninguém consegue de imediato produzir em grande quantidade, trata-se de um processo que se desenrola a médio e longo prazo. Por outro lado, quando começamos a ter acesso a resultados de pesquisa eles se mostram cada vez mais frequentes. Um exemplo disso - pelo menos para mim - é o trabalho da Nilza Cantoni. Ela está sempre nos oferecendo elementos novos acerca da história de Leopoldina, mesmo não morando mais aqui há décadas. São os frutos da pesquisa paciente que ela realizou e ainda realiza. O ultimo texto, em especial, me chamou atenção e gostaria de indicar para a leitura (quem tiver interesse em ler, clique aqui), pois oferece dados novos sobre as origens do município.
O que mais gosto no trabalho da Nilza é justamente o fato de não se limitar à divulgação de resultados de pesquisa, pois ela também fornece dados e indicações de fontes para outros pesquisadores. Na academia, pelo menos, essa disponibilidade não é vista muito frequente pois existem, em muitos casos, interesses profissionais por detrás de pesquisas (investimento na carreira) que não está presente em pesquisadores independentes (não vinculados a instituições de pesquisa).
* Como se trata de um texto pessoal, peço que quem deseje reproduzí-lo o faça mediante minha autorização. Obrigada.
Hoje eu meio que desvendei o mistério. Não é "facilidade" mas sim o resultado de uma produção que por anos fica "represada" e que em um dado momento começa a se tornar pública. Tenho visto isso acontecer comigo. Ao longo de uma década e meia de pesquisa eu consegui acumular dados suficientes sobre diversos temas de meu interesse que me permitem ampliar minha produção a tal ponto que dificilmente me falta fonte ou assunto para ser trabalho durante todo um ano. Também aumentou o número de artigos que eu tenho produzido nos últimos anos, assim como de textos inéditos (ainda não apresentados ou publicados em congressos) que estão armazenados no meu computado. Esse rodeio todo é para tentar demonstrar para quem gosta de história, ou pelo menos gostaria de conhecer mais a história da sua localidade, como funciona a pesquisa. Ninguém consegue de imediato produzir em grande quantidade, trata-se de um processo que se desenrola a médio e longo prazo. Por outro lado, quando começamos a ter acesso a resultados de pesquisa eles se mostram cada vez mais frequentes. Um exemplo disso - pelo menos para mim - é o trabalho da Nilza Cantoni. Ela está sempre nos oferecendo elementos novos acerca da história de Leopoldina, mesmo não morando mais aqui há décadas. São os frutos da pesquisa paciente que ela realizou e ainda realiza. O ultimo texto, em especial, me chamou atenção e gostaria de indicar para a leitura (quem tiver interesse em ler, clique aqui), pois oferece dados novos sobre as origens do município.
O que mais gosto no trabalho da Nilza é justamente o fato de não se limitar à divulgação de resultados de pesquisa, pois ela também fornece dados e indicações de fontes para outros pesquisadores. Na academia, pelo menos, essa disponibilidade não é vista muito frequente pois existem, em muitos casos, interesses profissionais por detrás de pesquisas (investimento na carreira) que não está presente em pesquisadores independentes (não vinculados a instituições de pesquisa).
* Como se trata de um texto pessoal, peço que quem deseje reproduzí-lo o faça mediante minha autorização. Obrigada.
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