Entrada da exposição. |
Um dos momentos que mais me marcou durante o 46º
Festival Internacional de Bande Dessinée
de Angoulême foi poder visitar o espaço reservado à The Ink Link, uma
associação formada por cartunistas engajada em causas sociais. Eu tive
conhecimento sobre a criação do The Ink Link durante o 44º FIBD, em 2017. Na
época entrei em contato com uma das fundadoras, Laure Garancher, para tentar
saber o que eu poderia fazer para ajudar e para conhecer mais sobre o trabalho
do grupo.
Laure Garancher autografando sua HQ "Ópium" para mim! |
Meu autógrafo! |
Em Angoulême as exposições da The Ink Link ficaram instaladas
na Maison des Peuples e de La paix. Foram três, sendo que a principal delas
foi baseada no belíssimo trabalho da quadrinista Aurélie Neyret, e recebeu o título de “Hila, naître en Afghanistan: le cotidien
d’une martenité em bande dessineé”. A exposição retrata o cotidiano de uma grande maternidade
no Afeganistão.
A cartunista, que é membro da The Ink Link, acompanhou várias mulheres nos momentos finais de suas gestações numa das maternidades mais movimentadas do mundo, em Khost, onde nascem diariamente cerca de 60 crianças. Neyret registrou, durante 9 dias, o dia a dia de médicos e de mulheres que estavam nos seus momentos finais de gestação. Um trabalho belíssimo que nos aproxima de realidades tão distantes como a das mulheres muçulmanas. O trabalho foi feito em parceria com a organização Médicos Sem Fronteira.
Exposição “Hila, naître en
Afghanistan: le cotidien d’une
martenité em bande dessineé”
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A cartunista, que é membro da The Ink Link, acompanhou várias mulheres nos momentos finais de suas gestações numa das maternidades mais movimentadas do mundo, em Khost, onde nascem diariamente cerca de 60 crianças. Neyret registrou, durante 9 dias, o dia a dia de médicos e de mulheres que estavam nos seus momentos finais de gestação. Um trabalho belíssimo que nos aproxima de realidades tão distantes como a das mulheres muçulmanas. O trabalho foi feito em parceria com a organização Médicos Sem Fronteira.
Exposição “Hila, naître en Afghanistan: le cotidien d’une martenité em bande dessineé”
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A HQ que deu origem à exposição pode ser acessada gratuitamente, em pdf, clicando aqui. Quem tiver curiosidade de saber um pouco mais sobre o trabalho, pode assistir um vídeo criado para divulgar a HQ "Hila: Née en Afghanistan", com a participação da autora.
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