Composição da mesa de abertura do XXX Simpósio de História da ANPUH, no dia 15 de julho, no Teatro Gararapes, em Olinda (PE). |
Normalmente eu faço alguns relatos sobre as impressões que tive das mesas-redondas, das conferências e do simpósio temático do qual eu participei mas desta vez eu optei um texto mais intimista. Nele quero tentar expressar em palavras o significado que este encontro, em especial, teve para mim.
Sou filiada à ANPUH desdes 1994. São 25 anos que eu sou oficialmente membro da associação, embora eu tenha começado a frequentar os encontros da ANPUH em 1991, quando ainda estava na faculdade. Mas foi nesse XXX Simpósio que , pela primeira vez, eu realmente senti um grande orgulho de fazer parte da ANPUH.
Não me entendam mal, mas houve momentos em que eu pensei em me desfiar e apenas permaneci pela necessidade de manter o vínculo com outros pesquisadores e poder me manter atualizada. No entanto, este ano, em meio a tantas dificuldades e tanta perseguição às universidades e aos profissionais ligados às ciências humanas, eu senti pela primeira vez que a ANPUH realmente me representa. Talvez eu tenha finalmente tomando consciência da importância de fazer parte de algo maior.
Não me entendam mal, mas houve momentos em que eu pensei em me desfiar e apenas permaneci pela necessidade de manter o vínculo com outros pesquisadores e poder me manter atualizada. No entanto, este ano, em meio a tantas dificuldades e tanta perseguição às universidades e aos profissionais ligados às ciências humanas, eu senti pela primeira vez que a ANPUH realmente me representa. Talvez eu tenha finalmente tomando consciência da importância de fazer parte de algo maior.
Fala inspiradora de Joana Maria Pedro (UFSC), acompanhada de Márcio Ananias Ferreira Viana (UFPE), ao centro, e Roger Chartier, que fez uma conferência logo em seguida. |
A abertura do XXX Simpósio foi emocionante. A energia no auditório, que reuniu milhares de pessoas de todos o país e do exterior foi revigorante. Tanto os convidados quanto os membros da direção e da organização do evento foram felizes em cada palavra proferida. Eu não teria como nomear a todos, pois foram tantas falas pertinentes, então eu gostaria de citar a ex-presidente da ANPUH Joana Maria Pedro cujas palavras aqueceram meu coração. Por meio dela, agradeço a todos os demais.
A ANPUH é hoje uma força de resistência contra a ordem estabelecida, que caça direitos, distorce a história e dissemina o caos. A ANPUH representa aqueles que acreditam na educação e na pesquisa como forma de desenvolvimento humano. Ela é um oásis de sanidade em meio a tanta loucura.
Ao retornar para casa eu me senti revigorada e determinada a continuar resistindo, continuar pesquisando. A dar o meu melhor como pesquisadora e educadora. A ANPUH me represente e eu quero representá-la da melhor forma possível, também.
Ao retornar para casa eu me senti revigorada e determinada a continuar resistindo, continuar pesquisando. A dar o meu melhor como pesquisadora e educadora. A ANPUH me represente e eu quero representá-la da melhor forma possível, também.
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