A retomada dos temas corpo, violência e poder, que não são novos nos estudos feministas e de gênero, deve-se à especificidade das conjunturas nacional e internacional acerca das lutas a favor da descriminalização do aborto (no Brasil, no Uruguai, na Argentina, em Portugal); à politização do tema da violência conjugal, no caso do Brasil propiciada pela Lei Maria da Penha; aos processos de reconhecimento judicial de parcerias homossexuais; ao acirramento ou maior visibilidade da homofobia; aos dilemas éticos envolvidos nas decisões médicas e judiciais relacionadas às novas tecnologias de reprodução; aos paradoxos das atuais diásporas internacionais envolvendo as questões de gênero; e à feminização da pobreza, entre tantos outros aspectos que estas questões têm suscitado na atualidade.
Ainda que o Seminário tenha estas temáticas norteadoras, a estrutura de Simpósios Temáticos permite que outros temas tenham seu espaço garantido, como ocorreu nos encontros anteriores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário