O artigo em questão acabou de sair na nova edição da revista Cajueiro, segue o resumo.
"A obra W: Two Worlds, se descortina como bem cultural híbrido, criado nas mídias k-drama e manhwas, em intersemiose e dialogicidade dos enredos. O k-drama é um formato de programa criado para televisão, enquanto os manhwas são as histórias em quadrinhos coreanas. W: Two Worlds é um exemplo ímpar de hibridação, pois não apenas se apropria de alguns aspectos da linguagem dos quadrinhos, mas também, em muitos momentos, insere os quadrinhos na narrativa central. Dos efeitos especiais, que transformam páginas de quadrinhos em cenas “reais”, personagens de quadrinhos em personagens “reais”, aos debates entre os personagens acerca das regras e variáveis do mundo do manhwa, W: Two Worlds inova, ao colocar em cena a própria lógica do trabalho criativo dos autores de quadrinhos. Desse modo, este bem cultural se apresenta como mediador de leitura, não apenas pelos efeitos de animação de animação, mas a inserção do manhwa no k-drama. Esse encontro de linguagens e mídias pode ainda ser observado em outras produções e mostra como a influência da literatura ocidental está presente e se mistura com as narrativas do leste asiático.!
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