Eu não pretendo escrever uma resenha, longe disso. Hoje o texto será de
uma fã em estado de êxtase absoluto!
Pretendia assistir Ultimato, o último filme dos Vingadores, no domingo, mas não resisti. Pouco antes de almoçar eu me decidi, joguei uns livros na minha bolsa e fui para Cataguases (cidade vizinha, porque aqui em Leopoldina lamentavelmente não tem cinema) disposta a encarar fila e ficar sentada no corredor estudando até conseguir um ingresso.
Pretendia assistir Ultimato, o último filme dos Vingadores, no domingo, mas não resisti. Pouco antes de almoçar eu me decidi, joguei uns livros na minha bolsa e fui para Cataguases (cidade vizinha, porque aqui em Leopoldina lamentavelmente não tem cinema) disposta a encarar fila e ficar sentada no corredor estudando até conseguir um ingresso.
Não cheguei a tanto. De cara eu peguei a primeira sessão, das 14h20min.
Foram três horas que eu gostaria de reviver várias vezes. Sério, quando eu
levantei minha perna estava dolorida porque eu não consegui mover um músculo.
Sem falar que estou com um sorriso bobo congelado no meu rosto já há quase duas
horas.
Foi um fechamento maravilhoso. Não chorei, mas vibrei muito, ri muito e
fiquei até emocionada em alguns momentos. A Marvel se superou. Sinto muito
DCnautas, vocês não vão jamais conseguir atingir a perfeição que foi Ultimato.
Porque, na verdade, não foi apenas um filme, mas a culminância de 22 filmes! Acho que nunca houve um projeto cinematográfico tão ambicioso. E se a Capitã
Marvel rendeu uma fortuna, aposto que Ultimato vai ultrapassar todas as expectativas.
E Thanos? Melhor vilão de todos os tempos! Não haveria Vingadores sem
ele, isso é fato. Ele correspondeu a todas as minhas expectativas. Eu amo
Thanos, porque ele fez com que a Marvel levasse para as telas um grupo de
personagens que, certamente, vai marcar gerações. O filme valeu cada minuto das
três horas de duração. Valeu eu me deslocar de ônibus pra outra cidade, valeu
cada tostão que gastei, e eu gastaria mais.
Talvez possa parecer até risível ler este relato feito por uma mulher de
48 anos, que lê quadrinhos desde os seis anos e é fã da Marvel desde os nove.
Mais uma a alimentar uma indústria bilionário e a contribuir com os salário
milionários de atores que nem sabem que eu existo. Pois essa empresa
capitalista que lucra às minhas custas me deu, na infância, o alento de poder
me refugiar nos quadrinhos. Eu não tinha amigos, mas tinha meus super-heróis. E
os amigos vieram depois, muitos deles justamente por conta dos quadrinhos,
pessoas lindas que fazem parte da minha vida. Foram os quadrinhos, também, que
me deram o prêmio de melhor professora do Brasil, em 2008. Foram eles que
abriram as portas para mim na universidade, no mestrado e agora no doutorado.
Amo os quadrinhos, amo os filmes de superaventura e se hoje estou
emocionada e exultante só por ter ido ao cinema assistir a um dos filmes que
mais vai marcar a minha vida, só tenho a agradecer. Afinal, neste mundo cada
vez mais tomado pela intolerância, pelo desamor, o egoísmo, o egocentrismo e a animosidade entre as pessoas, Ultimato aqueceu meu coração com cenas onde o melhor que a humanidade pode oferecer estava presente.
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