Não sou de ler livros sobre a II Guerra, mas quando me deparei com este, na livraria, comprei por impulso. E devo dizer que foi uma boa compra. Trata-se se um livro de memórias que conta as experiência de um menino judeu que, junto com a família, foi salvo pelo empresário nazista Oscar Schindler. Para que assistiu o premiado filme "A lista de Schindler", é um prato cheio.
Nunca considerei Schindler um nazista, no sentido estrito do termo. Ele era um homem de negócios que lucrou com a guerra assim como muitos outros, na Inglaterra, nos Estados Unidos e em outros países envolvidos. Mas ele não conseguiu fechar os olhos para as atrocidades que aconteciam bem ali, ao seu lado.
Não era um tolo idealista. Schindler fez muito nazista de bobo e salvou muitos judeus. Aliás, para muitos judeus sobreviventes da II Guerra ele é praticamente um santo (embora judeus não acreditem em santos).
O menino em questão é Leon Leyson e ele dá seu testemunho sobre os anos que ficou sob poder dos nazistas. Do gueto aos campos de concentração ele viveu entre a fome e a ameça constante de morte.
O menino em questão é Leon Leyson e ele dá seu testemunho sobre os anos que ficou sob poder dos nazistas. Do gueto aos campos de concentração ele viveu entre a fome e a ameça constante de morte.
Acho que não preciso falar muito mais sobre o livro, além do fato de ser um leitura estimulante, triste em alguns momentos mas, por isso mesmo reconfortante.
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