Estou higienizando, junto com algumas colegas (Eva, Elizan e ocasionalmente, a Sandra), a documentação da Câmara de Leopoldina, assim como outros documentos de valor permanente (histórico) que estavam mal acondicionados nos depósitos da prefeitura. Ainda é um trabalho mecânico de limpeza, pois não estamos classificando os documentos - coisa que deve ficar a cargo do pessoal do Arquivo Municipal, quando este entrar em operação, creio que nos próximos dois meses.
Segundo o Art. 7, § 3º da Lei nº 8.159, de 08 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providência, "Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados".
Segundo o Art. 7, § 3º da Lei nº 8.159, de 08 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providência, "Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados".
Nossa preocupação é a fazer uma preservação preventiva da documentação, que ficou por décadas relegada a depósitos insalubres e mal acondicionada. Quando o Arquivo começar a funcionar, esperamos poder entregar esta documentação limpa e separada em pacotes para que possa ser separada de classificada em fundos.
Quem tem me ajudado muito é uma colega professora Elizan. Ela formou recentemente em química e está estudando os processos de oxidação do papel, para que possamos identificar as causas da deteriorização. A maior parte dos documentos danificados foram vítimas de insetos. Já identuficamos estragos feitos por cupim, lacraia, traça e até, imagine, por carrapato.
Esta sendo um trabalho interessante e enriquecedor. Tiramos duas a três manhãs para cuidar da documentação. Já encontramos livros de atas da Câmara de 1858-59, em excelente estado de conservação, apesar das péssimas condições às quais estavam acondicionados. Acredito que podemos recuperar boa parte da história da cidade.
Entre a documentação do século XIX, estão atas de reunião, relatórios de distritos e de despesas. Também encontramos uma série de processos referentes a eleições na Câmara e documentos que falam sobre saúde, saneamento básico, só para citar alguns. Estimamos, apesar do pouco tempo que dispomos para o trabalho - temos outras ocupações - e da escassez de material para trabaho - mas a gente sempre dá um jeito - até Novembro esta documentação deverá está toda limpa e separada. Assim, quando o arquivo começar a funcionar, o arquivo permanente já estará bem adiantado e poderá ser colocado à disposição do público.
É bom sempre lembrar que o acesso a estes documentos é um direiro garantido a todo cidadão. Eles fazem parte do nosso patrimônio histórico e cultural e são inalienáveis.
Ah, não posso deixar de agradecer a ajuda diária que estamos recebendo da Maria Helena (que faz um cafezinho ótimo) e da Izabel, que trabalham no Gabinete!!!
Quem tem me ajudado muito é uma colega professora Elizan. Ela formou recentemente em química e está estudando os processos de oxidação do papel, para que possamos identificar as causas da deteriorização. A maior parte dos documentos danificados foram vítimas de insetos. Já identuficamos estragos feitos por cupim, lacraia, traça e até, imagine, por carrapato.
Esta sendo um trabalho interessante e enriquecedor. Tiramos duas a três manhãs para cuidar da documentação. Já encontramos livros de atas da Câmara de 1858-59, em excelente estado de conservação, apesar das péssimas condições às quais estavam acondicionados. Acredito que podemos recuperar boa parte da história da cidade.
Entre a documentação do século XIX, estão atas de reunião, relatórios de distritos e de despesas. Também encontramos uma série de processos referentes a eleições na Câmara e documentos que falam sobre saúde, saneamento básico, só para citar alguns. Estimamos, apesar do pouco tempo que dispomos para o trabalho - temos outras ocupações - e da escassez de material para trabaho - mas a gente sempre dá um jeito - até Novembro esta documentação deverá está toda limpa e separada. Assim, quando o arquivo começar a funcionar, o arquivo permanente já estará bem adiantado e poderá ser colocado à disposição do público.
É bom sempre lembrar que o acesso a estes documentos é um direiro garantido a todo cidadão. Eles fazem parte do nosso patrimônio histórico e cultural e são inalienáveis.
Ah, não posso deixar de agradecer a ajuda diária que estamos recebendo da Maria Helena (que faz um cafezinho ótimo) e da Izabel, que trabalham no Gabinete!!!
2 comentários:
Natania: aqui estou eu, mais uma vez, para saudar seu entusiasmo e o belo trabalho que vem desenvolvendo. Acabo de publicar uma nota no blog Imigrantes em Leopoldina. http://coloniaconstansa.blogspot.com/2009/08/arquivo-historico-em-leopoldina.html
Espero que muitos outros leopoldinenses lutem pela implantação do Arquivo.
Infelizmente o arquivo ainda não saiu do papel, mas tenho esperança de que ele não se torne mais uma "lei para inglês ver", embora deva confessar que fica cada dia mais difícil.
Postar um comentário