No feriado de 15 de novembro de
2025 eu me presenteei com um ingresso para o Ghibli in Concert, um espetáculo musical com
trilhas sonoras de animes produzidos pelo do Studio Ghibli. O Studio
Ghibli é um estúdio japonês de animação, fundado em 1985 por Hayao
Miyazaki e Isao Takahata, conhecido por sua estética artesanal, narrativas
profundas e cativantes. Eu sempre gostei de animes, embora eu não seja
exatamente uma entusiasta ou especialista no tema. No entanto, confesso que algumas animações do
Studio Ghibli me deixaram boas memórias. Por isso, eu acabei comprando
ingressos para a turnê. E não me arrependo.
A orquestra foi regida pelo
Maestro Eliseu Barros, celebrando a obra de Joe Hisaishi, compositor e
diretor musical responsável pela trilha sonora de animes como “O Serviço de
Entregas da Kiki” (1989), “Porco Rosso: O Último Herói Romântico” (1992), “Princesa
Mononoke” (1997), “A Viagem de Chihiro” (2001) e “O
Castelo Animado” (2004), citando alguns dos animes que eu já assisti e
cuja trilha sonora eu conheço.
Lamento ter demorado um pouco para fazer o relato, mas no final do ano as coisas se atropelam. Passa um dia, uma semana e um mês sem a gente perceber. Mas a turnê está fazendo tanto sucesso que há shows marcados até janeiro de 2026, então, acho que ainda está em tempo de escrever algumas coisa.
Aliás, uma das coisas que eu gosto em São Paulo é que sempre tem uma boa programação cultural e, geralmente, grátis. No caso da comemoração dos 200 anos do Parque da Luz, havia uma programação para o dia todos, atores com roupas de época, além de pontos de cultura, que falavam da história do Parque da Luz e de São Paulo.
Depois do almoço, fomos para o
show, marcado para 14h no Teatro APCD, literalmente do ladinho da estação
de metrô Tietê. A espera não foi longa e foi bem animada, com jovens e adultos
bem entusiasmados, famílias inteiras bem empolgadas. Tudo muito
organizado e sem confusão. Inclusive, com medo da chuva, a organização abriu os
portões mais cedo, para que o público fosse para a parte externa coberta.
A entrada também foi muito organizada. O problema foi encontrar nosso lugar, porque a numeração era muito complicada, e olha que tinha uma pessoa do staff nos ajudando. Mas no final deu tudo certo. Cenário no palco era simples, mas muito bonito e alguns dos músicos e cantores estavam vestidos como personagens do Studio Ghibli. Foram cerca de duas horas de apresentação, com trilhas sonoras lindas, cantores fantásticos e público emocionado. Tanto a parte instrumental quanto vocal estavam lindíssimas.
Embora o show fosse a parte principal da viagem, e o motivo dela, conseguimos incluir várias outras coisas o que compensou, e muito, o tempo e o investimos que foi feito. Um bate-volta do interior de Minas Gerais a São Paulo, que foi o meu caso, pode ser cansativo, mas quando a gente consegue usufruir de momentos como estes, ao lado dos amigos, vale a pena.
